Reviews e Análises
Herói de Sangue – Crítica
Filmes de guerra são sempre muito emocionantes e densos. Herói de Sangue (Tirailleurs – 2022) não é uma exceção à regra. O filme francês conta a história de Bakary (Omar Sy), pai de Thierno (Alassane Diong). Durante a Primeira Guerra Mundial, Bakary se alista no exército francês para poder ficar perto de seu filho que foi recrutado contra sua vontade. Ambos são enviados para o front e enfrentam a guerra na colônia francesa de Senegal.
Um ponto interessante do filme é poder conhecer um pedaço da guerra no qual nós normalmente não temos muita familiaridade, que no caso é a luta francesa no Senegal contra os alemães. O estilo da guerra, de trincheiras, não muda aqui, mas é interessante ver que a metralhadora foi realmente uma peça chave na definição do conflito.
Outro ponto interessante é a relação entre pai e filho que se desenrola na história. O pai quer tirar o filho daquela situação e retornar para sua pacata vila, enquanto que o filho acaba se envolvendo em situações e crescendo dentro do exército e aquilo acaba entrando dentro de seu ego e ele bate de frente com o pai. Isso gera situações de dar aquele nó na garganta e de pensar até que ponto devemos ouvir nossos pais ou seguir em frente com nossas convicções.
O filme tem uma produção muito bem feita, com um orçamento alto para um filme fora de Hollywood. A fotografia e o figurino decente ajudam a compor a realidade que é necessária para um filme histórico. O final traz pelo menos uma surpresa que vai fazer o espectador refletir sobre como uma história pode ser contada de forma a ser original sem muita firula de roteiro. Simples e competente, Herói de Sangue é sobre o amor paternal e incondicional, e o quanto estamos dispostos a lutar por esse amor e pela vida dos nossos filhos.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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