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Reviews e Análises

Ruby Marinho – Monstro adolescente – Crítica

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Que filme difícil de falar bem. Quanta dificuldade em olhar pra esse filme e conseguir discorrer com paciência. Olha que nem é porque o filme é sobre adolescente. O filme parte da premissa de que ser adolescente é difícil, mas um adolescente Kraken é muito mais. O filme é da Dreamworks, mas parece que é da concorrência. Não se espante se essa crítica for mais curta. Mas bom… pelo menos o filme é muito colorido e visualmente bonito e tem músicas boas.

Ruby e Chelsea, “Ruby Marinho – monstro adolescente”, Dreamworks, 2023

O filme tem a direção de Kirk DeMicco (“Space Chimps: Micos no Espaço” de 2008 e “Os Croods” de 2013) e Faryn Pearl (em sua primeira direção). Nesse ponto realmente temos que elogiar, visualmente o filme é muito atrativo, colorido, vivo, e poucas coisas se questiona da parte técnica e de direção. A trilha sonora está muito presente e atrativa também. Até consigo dizer que os diretores conseguiram conduzir bem a estrutura desses personagens. Ansiedade ali é mato.

O roteiro de Pam Brady (“South Park: Maior, melhor e sem cortes” de 1999), Brian C. Brown (“Lucy in the Sky” de 2019) e Elliotti DiGuiseppi (“Lucy in the sky” de 2019). O filme realmente ele se divide entre muito bom tecnicamente de escrita e ruim como desenrolar da temática. A premissa do filme, considerando que é para criança, é razoável. O desenvolvimento das cenas já começam a dar problema e desandar. Apesar de uma estética bem infantil, a estrutura das cenas já traz um pensamento mais amadurecido. Enfim, o roteiro está bem mediano.

“Ruby Marinho – monstro adolescente”, Dreamworks, 2023

O elenco já chama bem a atenção. Na versão americana temos Jane Fonda como a avó Rainha, Lana Condor como Ruby, Toni Collette como Agatha, Colman Domingo como Arthur e Annie Murphy como Chelsea. Na versão brasileira temos Agatha Paulita como Ruby, Patricia Scalvi como Avó Rainha, Adriana Pissardini de Ágatha, Mauro Ramos como Arthur e Giovanna Lancellotti como Chelsea. E já é sabido que somos bem fãs da dublagem brasileira e está de muita qualidade. Dão uma personalidade absurda pra caracterização.

“Ruby Marinho – monstro adolescente”, Dreamworks, 2023

A história é sobre uma família de Krakens que se disfarçam muito bem em uma cidade do litoral. Bom, fora dá água eles ficam na altura de um humano médio, porém azuis. Já dentro dá água eles viram grandes monstros dos mares. Quer dizer, apenas as mulheres crescem. Eles tem apenas que se disfarçar na cidade, e daria certo se não fosse uma adolescente que se junta com outros adolescente (que precisam de uns remedinhos), e resolvem desobedecer os pais. A Ruby faz uma sequência de escolhas que gera uma serie de problemas pra cidade e pra família, e aparentemente todo mundo acha que está tudo bem no final. Porque afinal de contas ser adolescente é difícil, né. Tem namorico adolescente, tem crise de ansiedade, ataque de pânico, versão vilã da pequena sereia, tem tio bobo do pavê, e etc. Se for analisar pelo ponto educacional ou a moral da história, os exemplos não são lá muito bons não.

Essa crítica da 1,5 de 5 para esse filme. Porque ele é realmente visualmente bonito.

O filme estreia dia 29 de Junho nos cinemas

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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