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Reviews e Análises

Nosso Sonho – Crítica

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Eu não estava preparado pra ver esse filme e essa história me fez chorar novamente. É uma experiência maravilhosa quando uma peça de arte te toma e mexe com suas emoções e a vida dessa dupla é uma arte histórica. Esse filme é uma produção bela, necessária, que a gente nem sabia que precisava. Mas agora ele está no cinema.

Claudinho e Buchecha, “Nosso Sonho”, Urca Filmes, 2023

O filme traz uma qualidade técnica simples, ao assistir não se percebe grandes qualidades técnicas, mas algumas transições e escolha de câmera são maravilhosas. Os responsáveis por essa direção são Júnior Vieira e Eduardo Albergaria, e fazem uma condução incrível de ritmo e ordem de toda a história. O trabalho que foi feito com os atores também me chamou a atenção. Apesar de dizer sobre a escolha de técnicas simples de direção, em alguns momentos se arrisca e acerta muito bem. 

O roteiro tem a assinatura de Eduardo Albergaria, Daniel Dias e Mauricio Lissovsky. O bom desse filme é que ele não tem ponto baixo no roteiro. Podemos pensar que por se tratar quase de uma biografia o caminho já estava meio pavimentado, contudo é fácil perder ritmo, ser raso ou não apresentar detalhes com a importância devida. Escolhi esses pontos porque eles são realmente bem mostrados no roteiro. Existem alguns momentos sim em que as falas soam bem bobas, aí você lembra que estamos falando de jovens do Rio de Janeiro. Jovens tem seu jeito de interagir. Sabemos. 

Claudinho e Buchecha, “Nosso Sonho”, Urca Filmes, 2023

O elenco me chamou muita atenção. Em todo momento eu senti uma execução feita com muito carinho e como bons atores percebemos a dedicação em cena. É um trabalho que não é incrível, mas está muito bem feito. Temos Boca de 09 como Claudinho Criança, Lucas ‘Koka’ Penteado como Claudinho, Gustavo Coelho como Buchecha criança, Juan Paiva como Buchecha e muito mais. Ao olhar como uma produção nacional, o trabalho desses atores está muito maduro, realista e próximo do povo que eles retratam.

Sério que você quer que eu te conte sobre o que é o filme? Você não conhece essa dupla? Pois bem, um ponto que preciso dizer é que o filme foca muito mais nos bastidores do que nos momentos de palco. Traz a história desde a infância problemática daqueles jovens simples, que foram morar no Morro do Salgueiro, até a proposta para formarem uma dupla de funk. O filme mostra os dramas pessoais e conquistas durante essa jornada, como construíram suas músicas, até o dia fatídico. Mas eu não vou dar muitos detalhes pois quero que você vá lá e se emocione como eu.

O filme estreia dia 21 de setembro nos cinemas.

Avaliação: 4.5 de 5.

Essa crítica da nota 4,5 de 5 para esse filme.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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