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Reviews e Análises

Lucicreide vai pra Marte – Crítica

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Fabiana Karla protagoniza essa comédia sobre Lucicreide, personagem que a atriz interpreta há anos em programas da TV Globo como Zorra Total. Na história, Lucicreide não consegue suportar mais a sua vida com cinco crianças para criar, abandonada pelo marido e tendo que aturar a sogra caloteira e a vizinha caolha e fofoqueira. Desejando desaparecer da face da Terra, ela acaba sendo acidentalmente selecionada para um programa de treinamento espacial que pretende levar uma pessoa, em viagem só de ida, para a colonização de Marte. Sim, o argumento é ruim assim.

Com um roteiro cheio de inverossimilhanças e situações ridículas, o filme é uma sucessão de cenas que farão rir apenas ao público que busca por uma diversão sem cérebro. A única coisa que realmente se destaca, e que até mesmo salva o filme de não ser uma perda de tempo completa, é a performance e o trabalho de Fabiana Karla. Ela domina tão bem o personagem, que em momentos em que claramente o texto é uma improvisação da atriz, passa como se ela tivesse ensaiado aquilo. Os termos regionais exagerados e encenação característica de Karla são muito interessantes e fazem realmente qualquer um rir. As cenas delas com o macaquinho são muito engraçadas mesmo.

No geral, a direção do estreante Rodrigo César deixa a desejar, assim como a montagem, que tenta usar recursos de zoom e câmeras lentas e aceleradas que demonstram que ainda há muito a se evoluir no cinema nacional. As participações especiais de Falcão, Batoré e do influencer Carlinhos Maia não são significativos, com cenas que não acrescentam em nada ao filme, apenas trazem mais vergonha ao resultado final. Por falar em vergonha, o filme ainda tenta homenagear duas franquias de “filmes de temática espacial” e falha miseravelmente. Realmente fica difícil torcer pelo sucesso do cinema nacional. Uma pena para Fabiana Karla, que é tão talentosa.

Avaliação: 2 de 5.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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