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Reviews e Análises

Jogos Mortais X – Crítica

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Apesar de parecer que não vai acabar nunca, o querido Jigsaw retorna em muito grande estilo. O filme não está assistível, está bom mesmo. Este é sem dúvida um dos melhores da saga. Apresentando um lado bem dramático e humano de John Kramer e com muitos elementos clássicos da jornada.

O Filme tem a direção de Kevin Greutert, que também dirigiu o “Jogos mortais VI” de 2009 e “Jogos mortais: o final” de 2010, e neste emprega um ritmo dramático que torna toda a trama um verdadeiro papel de pegar mosca. Os efeitos digitais e práticos estão muito bons, a maquiagem muito realista e as opções de câmera mexem bem com as emoções.

“Jogos Mortais X”, Paris Filmes, 2023

O roteiro tem as assinaturas de Josh Stolberg e Pete Goldfinger, que montam uma trama de vilão tão bem construída, que nos botam ao lado do grande sádico e torcemos por cada ação dele. O roteiro traz também uma construção pra além dos seus jogos de tortura, colocando uma parte da vida de John Kramer e um drama pessoal. Roteiro bem feito, e muito bem amarrado. 

Em frente às câmeras temos um trabalho que trazem dois momentos e chamam a atenção pela diferença de tons. Como John Kramer temos a impecável atuação de Tobin Bell, sua fiel discípula Amanda Young é interpretada por Shawnee Smith. Os escolhidos e nada inocentes da vez são Synnøve Macody Lund como Cecilia Pederson, Steven Brand como Parker Sears, Renata Vaca como Gabriela, Joshua Okamoto como Diego, Octavio Hinojosa como Mateo e Paullete Hernandes como Valentina. O elenco trabalhou, viu. Porque apresentaram dois ou três momentos completamente diferentes e pediram uma qualidade de atuação alta. E eles entregaram. Estão de parabéns.

“Jogos Mortais X”, Paris Filmes, 2023

O filme conta um momento delicado da história de John Kramer. Ele agora está enfrentando a descoberta de um câncer na cabeça. E como muitos vão atrás de um grupo de apoio e com isso recebe a sugestão de um tratamento alternativo que dizem ter um resultado de alta eficácia. Ele investe seu dinheiro e parte até o México para essa operação. Chegando lá ele vê situações que ativam seu lado mais criativo, e precisa fazer um trabalho de desenvolvimento pessoal (como ele carinhosamente chama). E Sr John Kramer não economizou na criatividade, mas eu vou economizar na resenha pra não soltar spoiler e estragar sua surpresa. Vá, assista e nos conte o que achou.

O filme estreia dia 28 de setembro nos cinemas.

Esta crítica da nota 4 de 5 para esse filme.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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