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Reviews e Análises

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania – Crítica

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Este texto pode conter alguns spoilers. Prossiga por sua conta e risco.

E lá vem a fase 5 da Marvel. Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania tem a missão principal de introduzir para o público do cinema o vilão Kang, o Conquistador. Já apresentado para quem assistiu a série Loki do Disney+, o novo malvadão que vai dar trabalho para os heróis é o principal motivo para se assistir ao filme. Interpretado pelo sempre ótimo Jonathan Majors, Kang mostra que veio para rivalizar com Thanos como grande ameaça, só que agora do Multiverso.

Isto posto, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é um filme fraco, bobo e infantil, beirando o pueril. Com um roteiro bem raso, efeitos visuais cansativos (pois a história passa 90% em um mundo de CGI) e interpretações medianas do resto do elenco, em momento algum o filme empolga de verdade. Apesar das batalhas, das piadas divertidas (mas sem exagero), alguns momentos tensos, tirando a luta final você não sente que a ameaça de Kang vai realmente levar a algum lugar.

O filme começa com Scott Lang (Paul Rudd), o Homem-Formiga, levando a vida de fama depois de ter ajudado os Vingadores a salvar o mundo da ameaça de Thanos. Scott escreveu um livro contando suas memórias e vive um momento bom da vida, junto com Hope (Evangeline Lily), mas ainda pena para ter uma boa relação com a filha Cassie (Kathryn Newton), que anda se metendo em algumas confusões. Ela inventou (do nada ela é mais cientista que o Tony Stark) um dispositivo para se comunicar com o Reino Quântico e em um acidente a família toda acaba indo parar lá. E é aí que a aventura começa.

Um dos maiores problemas do filme é o personagem M.O.D.O.K. Com uma origem diferente dos quadrinhos, o personagem é malfeito e o CGI horrível chega a causar incômodo. Uma pena, já que nos quadrinhos, apesar de também ser ridículo, M.O.D.O.K é tão grotesco e deformado que chega a meter medo. Aqui não passa de algo parecido de ter saído de Sharkboy e Lava Girl ou Pequenos Espiões. Uma pena.

No geral, Quantumania consegue divertir apenas em alguns momentos. Parece que estamos lendo uma edição fraca de uma revista do personagem, que vai acabar sendo o capítulo introdutório para algo maior no futuro. E tá tudo bem. Nem todo filme precisa ser o melhor do mundo. Fica a expectativa para o que Kang nos reserva no futuro.

Avaliação: 2.5 de 5.

PS: O filme possui duas cenas pós-créditos.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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