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Reviews e Análises

A Baleia – Crítica

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Não vou fazer trocadilhos mais do que o próprio autor e diretor fizeram. E não estou dizendo que foi em tom de piada, até porque rir desse filme requer um nível pessoal de crueldade absurda. Impressiona e mexe com o emocional de uma forma impressionante. Não é um filme para fracos. 

Charlie, “A baleia”, California Films e A24, 2023

O filme é dirigido por Darren Aronofsky, que não um diretor qualquer. Pra você ter uma noção é o mesmo diretor de “Mãe!” de 2017 e “Cisne Negro” de 2010. Pois é. E aqui o Darren não decepciona. Com uma condução de dramaticidade o filme te apresenta um ritmo, um clima, um som, uma atmosfera e uma emoção que pesa em nós, espectadores. O trabalho de direção se mostra minuciosa e bem executada. Como diz o meme: “Perfeito e sem defeito.

Já no roteiro temos as ideias de Samuel D. Hunter, que não tem trabalhos de grande destaque, mas que traz um roteiro complexo, difícil, mas de fácil entendimento. A premissa é tão simples quanto profunda e pega o espectador de um jeito que desarma. A trama é bem linear, sem grandes ziguezagues nas suas contextualizações. A narrativa e a fala dos personagens, trazem uma carga emocional muito forte e adiciona um peso ao roteiro do filme que acompanha a proposta. Excelente.

De elenco eu fiquei espantado com o trabalho maravilhoso de Brendan Fraser (“A múmia” de 1999 e “Coração de tinta: o livro mágico” de 2008) como Charlie. Que atuação phoda! Me surpreendeu muito. Seguindo o elenco temos Hong Chau (“Intimidade forçada” de 2008 e “American woman” de 2019) como Liz, uma amiga e cuidadora de Charlie. Também temos Sadie Sink (A Max de “Stranger Things”) como filha de charlie; Ty Simpkins (“Jurassic Word: O mundo dos dinossauros” de 2015 e “Vingadores: Ultimato” de 2019) como Thomas, um missionário religioso que aparece na vida de Charlie; e Samantha Morton (“Cosmópolis” de 2012 e “Animais fantásticos e onde habitam” de 2016) como Mary, ex-mulher de Charlie.

Charlie, “A baleia”, California Films e A24, 2023

O que é essa paulada em forma de filme? Um professor de inglês que possui um problema sério de obesidade severa acaba se tornando recluso. E apesar de uma vida muito positiva da vida, a sua saúde já não está mais tão positiva assim e cuidados precisam ser tomados. Questões amorosas, familiares, de auto imagem e até mesmo de fé, colocam Charlie numa posição de não se importar muito mais com o tempo, mesmo compartilhando alegria e tentando ser leve na vida de quem está ao redor. E ele tem a chance de corrigir uma coisa, que pra ele é extremamente importante, mas isso você vai ter que assistir.

Ahh… O título do filme não é pelo peso do rapaz, mas referente a redação sobre um livro. Mas fala sobre tanta coisa.

É filme de Oscar, então você já sabe. Mas dessa vez a crítica acompanha a nota: É 5 de 5.

Avaliação: 5 de 5.

O filme estreia dia 09 de Fevereiro nos cinemas.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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