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Reviews e Análises

Guardiões da Galáxia – Vol. 03 – Crítica

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Falar sobre um filme da Marvel Studios em pleno 2023 está perigoso. Os filmes de super-heróis de uns tempos para cá parecem ter cansado a grande maioria do público. Basta lembrar os fracassos que foram Homem-Formiga e Vespa: Quantumania e Shazam: Fúria dos Deuses, ambos com resultados péssimos em suas bilheterias. Mas se depender da qualidade de Guardiões da Galáxia – Vol. 03, a maré pode virar.

O diretor e roteirista James Gunn, responsável pelos outros dois filmes anteriores do grupo faz aqui a sua despedida da Marvel antes de partir para ser a peça-chave no DC Studios. E é fácil afirmar que o cara não perde a mão. Mesmo com uma história um pouco perdida no começo, com flashbacks melodramáticos durante toda a duração do filme, o roteiro está amarradinho e consegue fechar todas as pontas soltas de todos os personagens, que não são poucos.

Durante um evento envolvendo Adam Warlock (Will Poulter), Rocket (Bradley Cooper) fica ferido. À beira da morte, o único jeito de salvá-lo é Peter Quill (Chris Pratt) e sua turma de heróis partirem atrás de uma cura que está de posse do vilão Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji), responsável por ter transformado Rocket no que ele é hoje.

Todo mundo está de volta: Senhor das Estrelas está tentando ainda se recuperar por ter perdido o amor de sua vida, Gamora (Zoe Saldana), que retorna agora como membro do grupo de Saqueadores. Groot (Vin Diesel) já deixou a adolescência para trás e volta a ser aquele ser amável do primeiro filme. Drax (Dave Bautista) e Mantis (Pom Klementieff) formam uma dupla cômica impagável, mas cada um com seu drama pessoal também. Nebulosa (Karen Gilllan), surpreendentemente, acabou se tornando a cola que une o grupo, em mais uma evolução de sua personagem. Ainda temos espaço para o cão Cosmo (Maria Bakalova) e para Kraglin (Sean Gunn) que ainda luta para aprender a usar a crista com a flecha que herdou de Yondu.

Mesmo com muitos personagens e muito vai e vem, o roteiro funciona muito bem, alternando entre momentos dramáticos, lutas épicas e piadas realmente engraçadas. Aqui não tem cabra gritando o tempo todo pra fazer meme. É importante também destacar o vilão Alto Evolucionário que é um dos mais impactantes do UCM até agora e surpreende com sua falta de piedade e desumanidade.

Com uma história empolgante, Guardiões da Galáxia – Vol. 03 pode ser equiparado a alguns dos melhores filmes do UCM, coisa que já não víamos há bastante tempo. Com cenas de ação muito bem feitas, personagens cativantes, piadas engraçadas e momentos emocionantes que podem até arrancar lágrimas dos mais emocionados, pode-se dizer que a Marvel tem um potencial sucesso nas mãos. Vai depender do público acreditar nos filmes de super-heróis novamente.

PS: o filme tem duas cenas pós-créditos.

Avaliação: 4 de 5.
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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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