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Reviews e Análises

Elementos – Crítica

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Fiquei com muitas perguntas, mas o filme foi melhor do que eu esperava. Essa é a vantagem de ir com a expectativa baixa. Pelo menos visualmente o filme está valendo muito a pena. O demais é um romance inter-racial fofo. Pronto: Romance inter-racial fofo. 

“Elementos”, Disney Pixar, 2023

Essa animação tem a direção de Peter Sohn, mesmo de “O bom dinossauro” de 2015, e tem uma fotografia interessante, uma construção de cenografia e caracterização interessante. Enquanto animação, também não tem muito o que criticar, não. A animação está bem feita e renderizada, e dinâmica e peso muito boas. Então sim a direção está muito boa.

Já o roteiro, que é de John Hoberg, Kat Likkel e Brenda Hsueh, Tem uma premissa muito boa, muita coisa boa que poderia ser explorada, porém ficou no raso. A impressão que fica é que é escrita para crianças de até 10 anos, porém traz a realidade de uma jovem adulta. Falas bobas, de uma inocência que não condiz com a proposta dos personagens. Temas transversais que poderiam ser explorados, não foram. Enfim, o filme é sobre um romance e é isso. Muito potencial e pouca exploração.

“Elementos”, Disney Pixar, 2023

Sobre os personagens, temos os seguintes dubladores: Como Ember ou Faísca temos Leah Lewis/ Luiza Porto, como Wade ou gota temos Mamoudou Athie/ Dlágelles Silva, como Bernie ou Brasa (Pai de Ember) temos Ronnie Del Carmen/ André Mattos, Como Cinder ou Fagulha (mãe de Ember) temos Shila Ommi/ Marisa Orth, Gale ou Névoa temos Wendy McLendon-Covey e Senhora Rippler (Mãe de Gota) temos Catherine O’Hara/ Giovanna Antonelli. Bom, sobre os personagens estão bem dublados, O estúdio brasileiro realmente fez um trabalho muito competente.

“Elementos”, Disney Pixar, 2023

O filme conta a história da família Lumen, família de Faísca, que sai da terra do fogo e vai morar na cidade elemento. A cidade elemento é uma cidade onde todos os elementos vivem em paz dentro de seus espaços. Só existe uma regra: Elementos não se misturam. A família Lumen chega, se estabelece, e acaba sendo alguns dos primeiros do elemento fogo, naquele bairro. Abrem um mercado e criam ali a sua filha. Quando a filha já está em uma fase quase adulta, um problema na tubulação (que deveria estar desativada) acaba desaguando Gota no porão da loja. Gota é um fiscal da prefeitura e acaba multando o estabelecimento por irregularidades na construção. Esse encontro e essas multas acabam gerando motivos pra Gota e Faísca se encontrarem algumas vezes e isso vai ativando coisa neles. Mas elementos não se misturam. Lembram? Será que eles obedecem isso? Vou deixar essa pergunta no ar e espero saber de vocês o que acharam.

Essa crítica da nota 3 de 5 para esse filme, sendo generoso.

O filme estreia dia 22 de Junho nos cinemas.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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