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Reviews e Análises

Capitve – Angústia e Esperança

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Antes de seguir em frente preciso dizer que esse texto contém trechos que podem ser considerados spoilers da série, mas nada que comprometa a sua experiência ao assistir. 

Sem muito alarde, o Netflix lançou mais uma de suas séries no final do ano de 2016. Produzida em conjunto com a LightboxCaptive, é mais uma série/documentário de ótima qualidade.

Durante oito episódios viajamos por Rio de Janeiro, EUA, Somália, Iêmen, Chechênia, Iraque entre outras localidades que serviram de pano de fundo para momentos de angustia, horrores e esperança.

A séria apresenta os relatos de pessoas que se envolveram em situações de cativeiro. Quando digo pessoas, me refiro à um dos elementos chaves da história, pois são apresentados ao expectador não só depoimentos das vítimas, mas também de parentes, autoridades e até dos sequestradores.

Com uma mescla de dramatização e relatos reais, cada capítulo retrata casos de pessoas que tiveram suas vidas marcadas para sempre. Esqueça a maneira tradicional usada pela imprensa para cobrir esse tipo de caso, além disso, pode considerar este fator mais um motivo para assistir.

Captive reconstrói a trama de cada caso com uma contextualização brilhante, abordando o histórico que levou as pessoas se envolverem naquela situação, como o crime ocorreu, como os envolvidos estão após o desfecho.

É importante esclarecer que a produção não é uma série agradável, não foi feita para ter final feliz. Ela te leva para dentro do caso, incomoda, machuca, faz você se sentir mal, te deixa entre a angústia e a esperança. E vou além, os oito episódios provocam uma reflexão sobre humanidade, sobre o quanto o ser humano por ser cruel e frio, mas ao mesmo tempo te dá esperança com relação à nós, sobre o quanto tragédias podem nos transformar para melhor.

Como em um episódio onde você acaba se perguntando sobre quem realmente é o refém da história. Ou como o perdão e a compaixão são armas mais poderosas que qualquer outra e que a redenção é possível.

Essa é Captive, uma bela produção que convido todos a assistirem e a conversarem sobre. Vejam sem medo e tentem abrir mão de conceitos pré-estabelecidos. Vale muito a pena.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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