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Reviews e Análises

Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente – Crítica

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“Punk is not dead!” Morando nos esgotos num futuro pós apocalíptico, um Bob Cuspe velho luta para sobreviver a morte do ataque do pop, representado por vários “Elton Johns”. Junto com os irmãos Kowalski, nosso herói vai em busca do criador e o filme vira um road movie. Encontrando vários outros personagens do autor, como Rhalah Rikota, Rê Bordosa, e os Skrotinhos.

Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente é um misto de entrevista biográfica do Angeli e uma aventura do Bob Cuspe. As duas estórias se entrelaçam e se conectam já a partir do momento em que o autor descreve a personagem como uma representação de si mesmo. O filme é uma animação em stop-motion extremamente bem realizada e muito no estilo das obras do autor.

A animação por si só é uma obra de arte, tirando do papel as personagens de Angeli e trazendo para o mundo da massinha pessoas reais. Com cenários que nos fazem duvidar se é cenário ou foi filmado em locação, a produção é primorosa e já ganhou diversos prêmios pelo mundo, um deles o prêmio principal do Festival Internacional de Animação de Ottawa.

É um filme para quem curte as obras do autor, principalmente o Bob Cuspe, pois não perde tempo em introduzir qualquer personagem, situação do mundo ou até mesmo explicar o que está acontecendo. Mas tudo se resolve no final na mesma forma dos quadrinhos do Chiclete com Banana: com muita loucura, reflexões sobre a vida, a morte e a velhice. O filme estreia dia 11 de Novembro nos cinemas.

Avaliação: 3.5 de 5.
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1 Comment

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  1. Andreia D'Oliveira

    11 de novembro de 2021 at 09:44

    Olá seus lindos!

    Pra mim, Angeli é uma visão, uma entidade da HQ nacional: ele sempre esteve na cena e sempre vai estar. Assim como seus companheiros de Chiclete com Banana (a revista, não o grupo), ele é uma espécie de herdeiro bastardo dos cartunistas d’O Pasquim: enquanto os seus antecessores criavam suas histórias no Rio de Janeiro, o cartunista calcou as suas em uma realidade bem paulistana, com generosas pitadas de sexo, drogas e Rock and Roll.

    Se o longa – Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente – tiver a qualidade do antecessor Dossiê Rê Bordosa (destaque para Grace Gianoukas que faz a voz da porraloca mais amada dos quadrinhos) já estou feliz!

    Angeli é o autor de quadrinhos nacionais que mais li na vida, ao lado da Laerte. Sou assim, nos quadrinhos e na vida: entre o Rock e a Poesia!

    Um beijo (porque de longe pode!)

    Andreia

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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