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Reviews e Análises

Querido Evan Hansen – Crítica

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Querido Evan Hansen é a adaptação cinematográfica do celebrado e premiado musical da Broadway de mesmo nome e conta a história de Evan Hansen (Ben Platt), um garoto com distúrbios de ansiedade e pânico. Evan é sozinho, mora com a mãe (Julianne Moore) que precisa passar muitas horas do dia longe de casa por conta de seu trabalho, e na escola não tem nenhum amigo de verdade. Sem saber como se relacionar com as pessoas, Evan recebe uma tarefa da terapia: escrever uma carta motivadora todo dia para si mesmo, dizendo que aquele dia será melhor e etc.

A vida de Evan dá uma guinada quando um outro rapaz problemático da mesma escola, Connor (Colton Ryan) acaba pegando uma dessas cartas. Três dias depois, a família de Connor procura Evan para entregar a ela a carta, dizendo que Connor se suicidou e teria deixado apenas a carta como despedida. Sem ter coragem de dizer a verdade, Evan embarca em uma espiral de mentiras e uma jornada de auto-conhecimento que vai transformar a vida dele e de todos os envolvidos.

Com músicas maravilhosas, o filme traz temas pesados como suicídio, depressão, ansiedade e mostra como as nossas vidas estão controladas pelas redes sociais também. O filme traz uma crítica interessante sobre como estamos fora do controle de nossas vidas simplesmente porque nos sentimos obrigados a mostrar uma aparente felicidade para todos. Mas na verdade todos estamos mal fora dos stories.

O filme é dirigido por Stephen Chbosky (Extraordinário) e o destaque fica por conta da fotografia e da montagem, que usa de flashbacks, nem sempre verdadeiros, para contar a história de forma onírica. Além das maravilhosas músicas, compostas e escritas pela mesma equipe de La La Land, deve-se exaltar a atuação de Ben Platt. Mostrando total domínio sobre o personagem, Ben transparece ser realmente inadequado, ansioso e preso dentro do próprio corpo e mente. Além disso, canta maravilhosamente. Merece ser lembrado em premiações.

Querido Evan Hansen é um musical tocante, que aborda um tema necessário na nossa sociedade e que afeta, afetou ou afetará grande parte dos espectadores. Infelizmente. Mas que traz mensagens positivas e esperança de que é possível superar todas as dificuldades. Basta dedicação, tratamento e cantar ocasionalmente.

Avaliação: 5 de 5.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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