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Reviews e Análises

Amado – Crítica

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O que pode um homem fazer sozinho? Até onde pode se manter inteiro o caráter de um homem quando levado ao seu limite? Dentro desse caminho se desenrola a história da personagem principal desse filme de ação chamado “Amado”, que é um Cabo da polícia militar cujo nome empresta ao título do filme, interpretado por Sérgio Menezes. 

A direção tem uma boa carga de experiência com Edu Felistoque, diretor de “400 contra um” e “Cracolândia”, e Erik de Castro, de “Federal” e “Cano Serrado”, que aqui se juntam e apresentam uma boa condução. O trabalho técnico oferece qualidade e com elenco predominantemente de Brasília e explora espaços da cidade de Ceilândia, Distrito Federal. Cidade essa que é onde se passa a história do filme.

Os efeitos foram bem executados e o trabalho com o elenco não deixou a desejar, mas em alguns momentos se percebe falhas. O casting conta com nomes como Adriana Lessa, Alexandre Barilari, Igor Cotrim, Brenda Lígia, Neco Vila Lobos, Sérgio Cavalcanti, Gabriela Correia, Similião Aurélio, Abaetê Queiroz, Lino Ribeiro e muitos outros.

E perceptivel o anseio de entregar um excelente trabalho, ainda mais de um polo de cinema que ainda está em expansão, que é o de Brasília. E com um Plus: o filme foi filmado e produzido durante a pandemia e sofreu várias situações que dificultaram o processo.

A história é inspirada em um caso real e como não é baseado, abre margem para uma expansão do processo criativo na criação do roteiro. E nele, Cabo Amado, um policial que já foi rebaixada sua patente de Sargento para Cabo (e não somos apresentados o porquê, mas deixa no ar que tem a ver com sua postura demasiadamente correta), enfrenta agora novas dificuldades com seus colegas de farda por não flexibilizar sua postura perante ofertas de corrupção. Em paralelo se constrói um motivo emocional para humanizar a personagem do Cabo e como todo super herói sabe: ter um relacionamento é motivo para seu inimigo usar contra você. E o herói dessa história de ação, acaba precisando enfrentar uma facção e a corrupção da corporação e com isso muitos momentos dramáticos.

Ao acompanhar o filme eu passei a torcer muito pelo filme, mas infelizmente não tive as preces atendidas. Uma proposta grande de um Capitão Nascimento, com pitadas de Frank Castle, acaba sofrendo com o mal das “balas infinitas”, apresenta a cena de um carro que explode e queima em 3 segundos e deixa pontas soltas no roteiro. Tudo isso faz com que o filme fique em um “quase” que decepciona pra quem torce pelo filme. E é com tristeza que essa crítica da 1,5 de 5. 

O filme é distribuído pela Downtown filmes e estreia dia 09 de junho.

Avaliação: 1.5 de 5.
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O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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