Reviews e Análises
Adão Negro – Crítica
AAAAAAAhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Gostosooooo! Pronto. Depois desse faniquito pelo delício do The rock vamos tentar nos ater ao filme. Baita filme cheio de explosão e efeitos e coisas de heróis e piadas e poses de herói e gente voando e vale muito a pena você ir ao cinema assistir esse filme. Mas ó: lembre-se que é a DC no cinema. (Desculpa Miotti.)
O filme tem na direção Jaume Collet-Serra, que já fez “O passageiro”,2018, e “A Orfã”, 2009, e aqui faz um bom trabalho de direção e condução dessa máquina. O trabalho dos efeitos e a fotografia não deixam mesmo a desejar. Os efeitos especiais escorregam muito pouco a quase nada. O filme prende, empolga e entretém muito bem. Ponto pra direção.
Responsáveis pelo roteiro estão Adam Sztykiel (“O melhor amigo da noite”, 2008, “Rampage”, 2018), Rory Haines (“O Mauritano”, 2021) e Sohrab Noshirvani (“O Mauritano”, 2021). E esses carinhas fizeram um ótimo roteiro entretenimento sobre heróis. Não é uma estrutura profunda, mas tem o Dwayne Johnson. Não tem uma estrutura profuuuunda de roteiro, mas tem o olhar fulminante do The Rock. Brincadeiras a parte, vamos aqui, o filme não tem grandes furos, apesar de que eu acho que vai chatear alguns fãs, o que considerando ser a DC, nada novo sob o sol. Porém, vem num ritmo muito par e passo com “Shazam!”, o que surpreende positivamente. O Roteiro é simples, direto e redondo. Não se propõe a ser mirabolantemente incrível e por isso alcança o sucesso de entregar bem.
Não vou nem falar do elenco porque… ahh você já sabe. Tem os trapézios do The rock em formato de coração. Mas não tem só o bonitão do Dwayne Johnson. Tem também Sarah Shahi (“Alvo Duplo”, 2012 e “Bad Therapy”, 2020) como Adrianna, Viola Davis (“A mulher Rei”, 2022, “ As viúvas”, 2018) como Amanda Waller, Pierce Brosnan (“Mamma Mia: lá vamos nós denovo”, 2018, “007: O mundo não é o bastante”, 1999) como Dr Destino, Noah Centineo (“AS panteras”, 2019, “O Encontro Perfeito”, 2019) como Al Rothstein, Aldis Hodge (“Estrelas Além do tempo”, 2016, “Straight Outta Compton”, 2015) como Carter Hall, Quintessa Swindell (“Viajantes – Instinto e desejo“, 2021, “Euphoria”, 2019) interpretando a Maxine Hunkel. E por aí vai. Uma lista de realmente bons atores e que fizeram um bom trabalho aqui. Falar mais do que isso é chover no molhado. Esse povo não passa vergonha frente a câmera.
E pra você que não sabe o filme é a história de um Herói criado por um grupo de magos (Lembra de Shazam?) há mais ou menos 5 mil anos para libertar o povo de Kahndaq e evitar que a coroa para todos governar (não podia perder essa piada) de Sabbac fosse usada pelo rei Akhenaton. Após cumprir sua missão o povo escondeu a coroa de Sabbac, mas agora grupos ambiciosos de uma nova milicia estão atrás dela. O herói que foi adormecido após sua primeira missão, agora é invocado para resolver esse probleminha. Mas Amanda Waller tem uns papéis que não dizem que o Teth-Adam, seja um cara tão bom assim, e aí entra a sociedade da justiça em ação. O Dr Destino, o Homem Gavião e mais dois juvenis (Ciclone e Esmaga-Átomo) são enviados para não deixar o Teth- Adam muito à vontade no mundo. E tendo que administrar tudo isso além do fato de que dormiu por cinco mil anos, altas confusões acontecem. E ahhh.. tem cena pós crédito.
Com total sabor de fã de heróis essa crítica da 4 de 5 pra esse filme. É a DC, você sabe.
O filme estreia dia 20 de outubro nos cinemas.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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