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QueIssoAssim 196 – Amor e Ódio (Faça a Coisa Certa)
No episódio de hoje do QueIssoAssim, Brunão e Miotti chamam o amigo Plínio Perrú, para conversarem sobre racismo, amor, ódio e privilégios ao assistirem o filme Faça a Coisa Certa, de Spike Lee. Para escutar e refletir.
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QueIssoAssim
QueIssoAssim 301 – Futuro do Pretérito (Fallout – A Série)
No episódio de hoje de nosso podcast, Baconzitos acabou de se libertar do Refúgio 24 e, para enfrentar o futuro retro-apocalíptico de Fallout, vai contar com a ajuda do mutante Mike, o replicante Felipe Trindade (lá do Passaporte New Vegas, digo Passaporte Orlando) e do cavaleiro da Irmandade do Aço Paulinho Quinze Kilos. Ah e o Brunão tá ali no meio pra atrapalhar a conversa desses nerds malditos.
Neste QueIssoAssim falamos um monte sobre os jogos de Fallout e um pouco sobre o que achamos da série. Mesmo que você não tenha visto a série, vale dar uma escutada e entender sobre esse divertido universo!
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Darth Paul Poor Traaaiiis
8 de julho de 2020 at 15:56
Um programa com muitas verdades, sem espaço pra brincadeiras.
“Faça a Coisa Certa” mostra entre outras coisas que a gente ainda precisa aprender muito. Sobre nós mesmos e sobre tantos outros que, principalmente por serem diferentes, representam possibilidades de muita coisa positiva. Mas quem está por cima não abre mão do seu privilégio. E quem está por baixo está cansado de tanto apanhar. Os conflitos são inevitáveis. Precisam ser. Pois sofrer calado não é mais uma opção. Nunca foi. Sempre foi uma imposição.
Minha história com o racismo sempre foi dúbia. Pois apesar de ter crescido em um país racista eu mesmo sempre achei essa atitude sem sentido. Mestiço, misturado ou seja lá qual for o nome que se chama hoje em dia, do meu pai herdei os genes portugueses e de minha mãe os meus genes pretos, indígenas e um pouco (bem pouco mesmo) do espanhol.
Conheci a história dos escravos dentro da minha família, graças a Vovó Pequena – nascida na Lei do ventre Livre. E até hoje nunca vi necessidade de classificar ninguém por sua cor de pele ou descendência. Mas vi e vejo isso acontecer muito.
Há mais de 30 anos esse filme falava de maneira direta e certa – sem abrir mão da sua identidade – sobre como todo mundo acaba crescendo e sendo ensinado a detestar o “diferente”. E não faltam exemplos de como o amor, o respeito e a empatia podem combater esse ódio. Mas existem esses momentos, como o filme mostra, onde os nervos estão a flor da pele, o diálogo nunca foi visto como uma opção e que as coisas explodem justamente por serem voláteis demais.
Acho que o povo do Refil “Faz a Coisa Certa” em não deixar o momento pra falar sobre esse filme passar batido, mesmo eu discordando de algumas leituras nesse e em outros assuntos. Pois eu não me canso de dizer que “respeitar não significa concordar. E discordar não significa agredir.”
Agora é aguardar por mais programas sobre obras tão relevantes como essa, do mesmo diretor e de tantos outros que surgiram ao longo dos anos, superando dificuldades e preconceitos.
Aquele abraço. Dessa vez sem malícia. Só com empatia mesmo.
RAFAEL BERALDO DOURADO
15 de julho de 2020 at 10:55
Tem uma cena num episódio de Todo Mundo Odeia o Chris que a Roxelle fica presa num vagão de metrô e uma das mulheres lá é namorada de um aspirante a cineasta que ela emprestou dinheiro do cartão de crédito pra ele fazer o filme… E depois o narrador revela que era o Spike Lee…
E eu lembro da minha frustração ao assistir esse filme porque a chamada da Globo dava a entender que era uma comédia.