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Reviews e Análises

Meu filho é um craque

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Existe mentirinha do bem? Há quem diga que sim. Há quem diga que não. Mas nesse filme é exatamente isso que o filho faz pra dar uma esperança pro pai e chamar ele para um resgate na vida. Estou falando de “Meu filho é um craque”, filme de 2019 que chega agora aos cinemas daqui.

Theo e François, Meu filho é um craque, Mars film, 2019

O filme tem a direção de Julien Rappeneau, que muito mais conhecido por sua carreira de roteirista, tendo aí 21 créditos na carreira. Aqui ele faz boas escolhas de direção e fotografia, mas sem grandes takes ou enquadramentos maravilhosos. Opta pelo básico com cenas objetivas. Inclusive um ritmo bem “andante” para um drama, talvez pelo toque cômico que o filme traz.

O roteiro tem Julien junto com Artur Laperla e Mario Torrecillas, estes com bem pouca experiência registrada. Mas esse trio fez um excelente trabalho. Uma organização de roteiro boa, um tema interessante, e não senti falhas de roteiro. Mas não quer dizer que o filme seja perfeito. Por ser um filme de proposta simples, poderia ter ousado mais no desenrolar. Mas tras um filme de fácil interpretação pra alegrar a família. 

Theo e Romane, Meu filho é um craque, Mars film, 2019

O elenco me surpreendeu. Tem François Damiens (“A delicadeza do amor” de 2011, “”Mais que amigos: vizinhos”. de 2021) como Laurent e como Um ator bem experiente se sai muito bem nas suas soluções de cena e realmente prende no drama desse personagem derrotado. E temos também Maleaume Paquin (“O pequeno orfão”, 2018) como Theo, onde esse moleque novo ainda, entre 13 e 14 anos, tem uma excelente atuação. Expressivo, desenvolto, articulado. todo o demais do elenco também não deixa a desejar e fazem um ótimo trabalho.

Meu filho é um craque, Mars film, 2019

Mas vamos pra sinopse. O filme conta a história de um garoto que além de ter uma paixão por futebol, realmente joga muito bem. Tem os pais separados e o pai, infelizmente, se entregou à descrença e ao desânimo. Mas o pai tem o sonho de ver o filho se tornar um grande jogador de futebol. O pequeno Theo faz parte de um time da comunidade e ao enfrentar um de outra cidade, corre um boato de que um olheiro do Time inglês, Arsenal, irá observar a partida em busca de um novo craque. O olheiro chama Theo, mas dispensa o garoto por ser ainda pequeno, mas o garoto volta dizendo que foi chamado. A Trama se desenrola em cima dos efeitos dessa mentira e de como o pai, François, se ergueu para poder acompanhar o filho para jogar em outra cidade. Até que… bom, vou parando por aqui pra você poder assistir o filme e dizer o que achou aqui nos comentários.

O filme é bom, mas é mediano. E filme mediano leva nota mediana. Essa crítica da 2,5/5.

O filme estreia dia 24 de novembro nos cinemas.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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