Reviews e Análises
Até os Ossos – Crítica
Até os Ossos (Bones and All) é um filme difícil de digerir. A história segue a trajetória de Maren (Taylor Russel), uma jovem mulher que precisa aprender a lidar com uma situação incontrolável de seu próprio ser: uma sede e fome incontrolável por carne humana. Sim, ela descobre que é uma canibal e não por opção, mas por necessidade.
No decorrer de sua jornada de entender quem é e como sobreviver em uma sociedade que com certeza não entende os seus atos, ela conhece alguns personagens como Sully, interpretado pelo sempre brilhante Mark Rylance. Sully ensina ela a farejar outros como ela, que ele chama de Devoradores.
Em sua jornada para encontrar sua perdida mãe, Maren conhece outro devorador, Lee (Timotheé Chalamet), por quem se apaixona e vive desventuras durante o resto de todo o filme. Os dois precisam aprender a lidar com sua situação, ao mesmo tempo de que vivem o dilema de que o que fazem não é legal.
O filme é baseado no livro de Camille DeAngelis e é dirigido por Luca Guadagnino, diretor de Me Chame pelo seu Nome e Suspiria: A dança do medo. O diretor consegue misturar suspense, romance e terror de uma forma bem equilibrada, enquanto que o roteiro consegue mesclar bem todos esses momentos e criar uma história competente e intrigante. As atuações são excelentes e a química entre o casal principal é boa.
O choque fica para a crueza das cenas de canibalismo, com sangue transbordando pela tela. Filme forte e cru para os mais acostumados com esse tipo de filme. Quem é meio fraco para ver sangue não deve assistir pois vai passar mal. Estejam avisados.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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