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Reviews e Análises

Aldeotas

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Uma peça feita para o olhar das câmeras. É isso. Teatro no cinema. E muito poético. Em resumo é isso. O que não significa que seja ruim. Muito pelo contrário. É uma obra excelente e premiada e tudo mais, mas pra cinema é filme de festival. Conceito demaaaais.

Levi, “Aldeotas”, Gullane, 2022

Direção e roteiro é assinado por Gero Camilo, e a gente sabe que ele é bom. Tem em seu currículo “Cidade de Deus” de 2002, “Carandiru” em 2003, e Assalto ao Banco Central, em 2011. Mas como roteirista e diretor sua façanha está mais no teatro mesmo. Os cenários são simples e como eles jogam com os sons para captar a criatividade do espectador. Aliás, palmas pra galera do som. Trabalho de câmera bonito e muito bem montado. Um drama que não perde o ritmo.

Já sobre atuação, Junto com Gero Camilo que interpreta Levi, que também atua, participa Marat Descartes (“O tempo e o Vento” de 2013, “A voz do Silêncio” de 2018)fazendo Elias, e só. Sim… Esse é o elenco e não falta. Minto, os efeitos sonoros são um personagem à parte. Porém os dois, trazem uma química muito boa, jogam o ritmo do espetáculo lá em cima. Não deixam cair e nem perdem o ritmo. Isso faz com que eu não desça a lenha no filme, enquanto filme.

Elias e Levi, “Aldeotas”, Gullane, 2022

O filme fala sobre a amizade e o desenvolvimento de dois amigos nascidos em uma cidade chamada Coti das Fuças, no interior nordestino. O filme começa nos apresentando um funeral e o retorno do amigo. Depois ele vai revisitando, através da atuação de Gero e Marat, as várias fases da infância e adolescência com todas as suas descobertas e problemas. Apenas na atuação! Bom, vou parar de falar por aqui senão eu entrego o ouro todo. E você devia assistir e tirar suas conclusões.

Essa crítica vai dar 2,5 de 5. Sendo bem generoso e lembrando que aqui não é festival.

O filme estreia dia 10 de Novembro na cidade de Fortaleza, e dia 17 de novembro nas demais cidades.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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