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Reviews e Análises

Mergulho Noturno – Crítica

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Mergulho Noturno

Às vezes uma boa ideia de roteiro serve apenas para um curta-metragem. E está tudo bem. Nem sempre a mesma ideia pode funcionar bem como um longa-metragem. Então quando Mergulho Noturno (Night Swim), que tem uma premissa sobre uma piscina amaldiçoada, é esticado para caber em 1h30 de projeção, pode perder todo o sentido.

Escrito e dirigido pelo novato Bryce McGuire, Mergulho Noturno era um curta-metragem que chamou a atenção de James Wan e da galera da produtora de filmes de terror Blumhouse. Em busca pelo próximo talento do gênero, resolveram apostar no rapaz e transformar o seu curta, em um longa de baixo pra médio orçamento. Mas simplesmente esqueceram que a história funcionava exatamente por ter sido pensada para um curta.

Qual é a história de Mergulho Noturno?

Ray Waller (Wyatt Russel) é um astro do beisebol que, diagnosticado com esclerose múltipla, precisa se afastar do esporte. Junto com a esposa Eve (Kerry Condon), a filha adolescente Izzy (Amélie Hoeferle) e o filho caçula Elliot (Gavin Warren), se mudam para uma casa com piscina para que possa fazer hidroterapia todos os dias e, quem sabe, amenizar o progresso da doença degenerativa.

Mas mal sabem eles que a piscina possui uma espécie de maldição que, a medida que possui capacidades regenerativas e curativas, cobra seu preço ao pegar um membro da família e levar para si (nunca fica muito claro para onde a pessoa vai, ela simplesmente desaparece). E aí ficam os fantasmas da piscina de moradores anteriores da casa fazendo pequenas aparições gratuitas para tentar assustar o espectador.

Boa direção, história fraca

Apesar do esforço de Bryce McGuire na direção, que consegue fazer cenas até bem climáticas, com sustos bem montados apesar de completamente telegrafados, o desenvolvimento da história é ruim demais para segurar o espectador por toda a sua duração. A não ser que você tenha assistido poucos filmes de terror na vida, todos os clichês de filmes do gênero estão ali e você vai saber exatamente tudo o que vai acontecer.

Tirando a fotografia, que é muito bem feita, principalmente nas escolhas para as cenas debaixo d’água, o resto é bem mediano. As atuações não se destacam, parece que todos estão no modo automático. A trilha sonora não tem momentos que chamam atenção, passando despercebida. A direção de arte se esforça mas até a maquiagem dos fantasmas da piscina é ruim. Os efeitos visuais são bem baratos, dando a impressão de que até mesmo economizaram na quantidade para preservar o orçamento.

Mergulho Noturno é um filme fraco, com uma premissa interessante, mas tão surreal que o espectador perde completamente o medo depois do primeiro susto. Deu com os burros n’água ou foi por água abaixo. Você escolhe.

Avaliação: 1 de 5.

Nota 1 de 5

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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