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Reviews e Análises

A Menina que Matou os Pais: a Confissão – Crítica

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A Menina Que Matou Os Pais: a confissão

A Menina que Matou os Pais: a Confissão (2023) é o filme que encerra a trilogia que começou em 2021 com os filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que matou Meus Pais. Três filmes dedicados a contar o caso de Suzane Von Richtofen e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.

Diferente dos dois filmes anteriores, o ponto de vista agora é sobre a investigação da polícia e o ato violento em si. Enquanto os dois filmes se concentraram em apresentar as versões dos acusados, aqui o trabalho do roteiro é mais simples e mais efetivo. Mas o filme funciona de uma maneira bem melhor do que os dois anteriores.

Dirigido por Maurício Eça, que conduz bem os atores, mas o roteiro é de Ilana Casoy e Raphael Montes. Ilana é uma criminóloga e já lançou vários livros sobre serial killers brasileiros (um deles sobre o caso Richtofen). É também a criadora e roteirista da série Bom Dia, Verônica da Netflix.

Muito bem montado, o filme conduz o espectador e então desenvolve bem a história. Em um momento a gente se sente parte da família Cravinhos: testemunhas do sofrimento dos pais ao ver os filhos envolvidos em um crime. Enquanto em outra hora nos sentimos parte do grupo de investigadores da polícia, tentando entender como tudo aconteceu.

A menina que Matou os Pais: a confissão

A Menina que Matou os Pais: A Confissão e suas atuações soberbas

Mas “A Menina que Matou os Pais: A Confissão” brilha mesmo é no trabalho dos atores e atrizes. Carla Diaz tem, então, uma performance incrível como Suzane. Ela recorre a tons variados entre a psicopatia e a doçura adolescente, ao mesmo tempo em que tem explosões dramáticas de cair o queixo.

Outro que merece destaque é Allan Souza Lima, que interpreta Cristian Cravinhos. Você sente o medo, o desespero, a fúria e a malandragem do personagem, simplesmente impecável. Definitivamente uma das melhores interpretações do cinema nacional recente.

É injustiça não falar sobre cada um do elenco aqui, pois estão todos muito bem em seus papéis. Mas é preciso mencionar o trabalho de Bárbara Colen como a Delegada Luísa, Rodrigo Fernandes como o Delegado Aldo e Augusto Madeira como Astrogildo Cravinhos. 

Mas é claro que, como estamos no Brasil de 2023, já rolou uma fake news. Segundo a internet, Suzane e os irmão Cravinhos teriam recebido uma grana da produção. Isso já foi desmentido oficialmente. Os criminosos não foram envolvidos e não receberam absolutamente nada.

A história pôde ser contada pois se baseia em um caso público e notório. O roteiro foi todo escrito em cima de fatos conhecidos e divulgados na imprensa ou nos autos do processo.

No geral, A Menina que Matou os Pais: A Confissão é um bom filme de drama e investigação policial. Que recompensa o espectador com uma boa história (ainda mais para quem não conhece o caso) e com ótimas atuações.

Todos os três filmes estão disponíveis no Prime Video.

Avaliação: 4 de 5.

Nota 4 de 5

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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