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Reviews e Análises

Ghostbusters: Mais Além – Crítica

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Ghostbusters: Mais Além (Ghostbusters: Afterlife) é tudo o que os novos filmes de Star Wars gostariam de ter sido. Dirigido por Jason Reitman, filho do diretor dos dois filmes originais Ivan Reitman, o terceiro filme da franquia (sem contar o filme com as mulheres de 2016) é uma homenagem aos filmes originais, aos desenhos animados e, acima de tudo, é um abraço carinhoso nos fãs. Sem falar de que abre-se a chance, caso seja um sucesso de bilheteria, em trazer mais filmes para a franquia no futuro.

Tentando manter as novidades e surpresas, o que se pode falar sobre o roteiro é que mais de 30 anos se passaram desde o último filme e somos apresentados a Callie (Carrie Coon), mãe solteira de dois adolescentes, Phoebe (McKenna Grace) e Trevor (Finn Wolfhard), que está passando por dificuldades financeiras. Callie recebe a notícia do falecimento de seu pai, que teria deixado para ela de herança uma casa caindo aos pedaços e uma fazenda na distante cidadezinha do interior de Summerville. Sem ter opções, ela e os filhos se mudam para a cidade onde acabam descobrindo muito mais do que esperavam sobre o avô, tanto quanto sobre a cidade.

O filme conta ainda com a participação de Paul Rudd como o professor de Phoebe, Senhor Grooberson e também conhecemos o carismático Podcast, interpretado pelo ator-mirim Logan Kim, um garoto que faz amizade com Phoebe por ela ser a esquisitinha da cidade grande, sendo ele o esquisitão da cidade pequena. Contar mais do que isso vai estragar as surpresas que o filme reserva para todo mundo que assistiu ao filme original. E não sou eu que vou fazer isso com vocês. Por isso essa crítica vai virar mais um relato pessoal do que uma crítica em si.

Eu sempre fui muito fã dos Caça-fantasmas. Quando criança fui assistir ao segundo filme no cinema (o primeiro eu ainda era muito pequeno), e amava o desenho animado. Sempre sonhei do dia em que teria a chance de ver mais um filme deles nas telonas. Tanto que fui ver o de 2016 e ainda gostei, do tanto que eu estava empolgado por alguma coisa deles. Depois reconheço que, revendo, é um filme muito fraco.

Quando fui para a cabine de Ghostbusters: Mais Além, eu estava super ansioso. Meu coração parecia que ia sair pela boca. O receio de que eu poderia ver uma bomba era enorme. Mas a esperança de que eles teriam acertado dessa vez também era. Quando o filme começou, os acordes iniciais da trilha remeteram aos do filme original e ali eu soube que tudo estava certo. Dali pra frente foi uma experiência extremamente divertida. Os personagens novos funcionam muito bem, o enredo encaixa totalmente com o “lore” dos Caça-fantasmas, as homenagens e situações, tudo funciona. A fotografia belíssima me embalou como a um bebê. E o clímax da história arrancou lágrimas de mim. Lágrimas pesadas. Leve um lencinho.

Ao final, depois de ver as duas cenas pós-créditos, eu tive a certeza: eu quero morar em Ghostbusters: Mais Além. Pode ser que façam filmes melhores em 2021. Mas pro velho fã aqui, esse é o filme do ano.

Avaliação: 5 de 5.

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O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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