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Reviews e Análises

A Médium – Crítica

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Com pinta de documentário, A Médium conta a história de Nim (Sawanee Utoomma), uma respeitada líder espiritual em uma pequena cidade na Tailândia. Aos poucos vamos descobrindo que ela recebe o espírito de uma divindade, e usa seu dom para curar as pessoas e proteger o vilarejo. A coisa começa a degringolar quando a divindade escolhe quem será sua receptora, mesmo que a pessoa não queira, e que as mulheres da família de Nim são sempre as escolhidas, passando a tradição de geração para geração. O problema é que quando chega a vez da irmã de Nim, ela recusa o chamado, que acaba passando para a sua filha Mink (Narilya Gulmongkolpech).

Só que ao invés de ser possuída pelo espírito bonzinho, Mink começa a receber um espírito maligno e a atormentar toda a família. E cabe à Nim preparar um ritual para expulsar esse outro ser de dentro de Mink. Tudo isso documentado por três ou quatro câmeras de alta qualidade, com visão noturna e o escambau.

No espírito dos filmes de terror de “found footage”, A Médium constrói a sua história tentando emular uma realidade, mas escorregando na verossimilhança quando resolve mostrar tudo. Apesar da competente direção de Banjong Pisanthanakun, o filme precisa que o espectador acredite que aquilo está acontecendo de verdade para funcionar. Só que para os olhos treinados a assistir documentários, logo no começo tudo soa muito falso. Os diálogos parecem ensaiados demais, os acontecimentos são muito convenientes e todo o mistério se perde quando o terror passa a ser mais gore e visual do que psicológico.

As atuações são caricatas quando não deveriam ser, o desespero dos personagens não parece real. E os acontecimentos que deveriam permanecer escondidos são escancarados ao público, levando ao óbvio e já esperado “jump scare”. Às vezes, menos é mais. Não mostrar e só inferir pode assustar mais do que simplesmente entregar de bandeja uma pessoa sendo atacada por um monstro.

Avaliação: 2.5 de 5.
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1 Comment

1 Comment

  1. Lucas da Silva Biava

    19 de maio de 2022 at 15:32

    Achei o filme muito cruel e visceral. Ninguém acreditaria que é um documentário. Como filme de terror achei excelente. Pesado demais, mesmo para mim que tenho mais de 30 anos de filmes de terror.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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