Reviews e Análises
Pureza – Crítica
Nos anos 90, Dona Pureza (Dira Paes) é uma mãe solo que cria sua família em Bacabal, no Maranhão. O sustento vem da manufatura de tijolos com seu filho Abel, até que este decide tentar a sorte nos garimpos da Amazônia. Depois de meses sem notícias do filho, Pureza vai a sua procura e descobre a perversidade nas fazendas da região.
Pureza é um filme pesado por mostrar o trabalho escravo que ainda existe hoje por todo o Brasil; é um filme sensível ao mostrar o desespero e a luta de uma mulher para encontrar seu filho “perdido no mundo”; e é um filme chocante ao nos mostrar que trabalho escravo e o tráfico de pessoas não só existe ainda, mas como se agravou nos últimos anos.
Dira Paes está fenomenal no papel de Pureza, que junta forças pra desafiar “até com o diabo no inferno” se for pra salvar o filho. O elenco conta ainda com Matheus Abreu, Mariana Nunes, Claudio Barros, Sérgio Sartório, Flávio Bauraqui que, aliados ao roteiro de Renato Barbieri e Marcus Ligocki, roubam a atenção da plateia e entregam uma série de emoções que mostram uma verdade não distante do que vivemos hoje.
Vale ainda destacar a fotografia do filme que captura muito bem as paisagens, as locações e muda de forma certeira quando precisa mostrar as emoções das personagens. Pureza é um filme maravilhoso que joga um holofote em um grande crime que perdura ainda nos dias de hoje.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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