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Reviews e Análises

Mentes Extraordinárias – Crítica

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Mentes Extraordinárias é mais um daqueles filmes franceses que devem ganhar sua versão americanizada em breve, pois a mensagem presente no filme é tão forte que precisa chegar em todo mundo. Ainda bem que temos filmes como esses chegando por aqui, apesar de quase nunca atingirem o grande público como os filmes de Hollywood.

A história narra o encontro de Louis (Bernard Campan) e Igor (Alexandre Jollien) e como a relação dos dois se desenvolve em uma “road trip” em busca do fim da solidão. Louis é um solitário agente funerário, que um dia, distraído, se envolve em um acidente com Igor, um entregador de produtos orgânicos que também é portador de paralisia cerebral. Apesar de ser gentil com Igor, Louis o dispensa e segue sua vida. Ao ter que realizar o transporte para outra cidade, de uma mulher e seu filho, ambos mortos, Louis acaba percebendo que carrega outro passageiro clandestino no carro fúnebre: Igor.

A partir daí, o filme conta a jornada pela estrada dos dois homens solitários, explorando a evolução pessoal de cada um e mostrando como as pessoas precisam apenas praticar um pouco de gentileza, tolerância e desprendimento social para serem mais felizes.

Destaque para a atuação de Alexandre Jollien, que é na vida real um filósofo que também é portador de paralisia cerebral e que conseguiu incorporar ao seu personagem a sua experiência tanto como portador de deficiência, quanto como filósofo, ao abordar frases de pensadores durante todo o filme, que ajudam a desenvolver tanto a história, como seu personagem.

Mentes Extraordinárias é um filme leve, despretensioso, que não quer levantar a bandeira do movimento sobre portadores de deficiências e como elas devem ser tratadas, mas sim um filme que tem o intuito de mostrar que com um pouco de prática da nossa própria humanidade, todos podemos viver em um mundo melhor.

Avaliação: 3.5 de 5.
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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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