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Reviews e Análises

O Beco do Pesadelo – Crítica

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O Beco do Pesadelo (Nightmare Alley) é o novo filme de Guillermo Del Toro (O Labirinto do Fauno), mas ao mesmo tempo é uma refilmagem de um filme de 1947 chamado O Beco das Almas Perdidas. O filme é baseado no livro de William Lindsay Gresham e conta a história de um homem chamado Stanton Carlisle (Bradley Cooper) que possui um segredo. Stanton acaba se juntando a um circo itinerante chefiado por Clem Hoatley (Willem Dafoe) e conhece diversos personagens diferentes. Entre eles, uma vidente (Toni Colette) que acaba ajudando Stanton a se tornar um mentalista. Com talento para mentir e manipular as pessoas, Stanton ganha fama e acaba conhecendo uma psiquiatra (Cate Blanchett). Os dois passam a enganar pessoas da alta sociedade e ganhar muito dinheiro e fama, mas tudo acaba tendo o seu preço.

O elenco conta ainda com o talento de Richard Jenkins, Rooney Mara, Ron Pearlman, Mary Steenburgen, entre outros. O filme claramente se divide em dois cenários, em um primeiro momento em um circo, com todos os seus atrativos visuais, e em um segundo momento na cidade, com um cenário já mais morto e frio, tudo feito para retratar a decadência moral e ascensão de status do personagem principal. A fotografia é belíssima, refletindo a podridão de seus personagens principais nas cores frias do filme todo. Apenas o roteiro do filme é que poderia ser mais dinâmico. Com diálogos longos e poucas cenas movimentadas, o filme perde a chance de realizar mais arcos dramáticos, até seu derradeiro fim, em que aí realmente a trama deslancha.

A duração também pode contribuir para o cansaço do espectador. O filme é longo, quando a versão original tinha apenas 1h47, esse tem quase uma hora a mais. Querendo ou não, isso pesa em uma trama que poderia ser mais simples. Mesmo assim é uma história contundente sobre como o homem (ser humano) pode chegar a qualquer ponto quando não tem escrúpulos. É sobre mentiras e suas consequências, que chegam mais cedo ou mais tarde.

Avaliação: 3.5 de 5.
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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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