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Free Guy: Assumindo o Controle – Crítica

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Um dia você acorda e descobre que é um personagem de videogame. Pior, você é um personagem não jogável, de um jogo estilo GTA com Fortnite, ou seja, seu destino é morrer, ser atropelado ou sequestrado todos os dias. Essa é a premissa interessante de Free Guy: Assumindo o Controle, novo filme dirigido por Shawn Levy da trilogia Uma Noite no Museu. Infelizmente, o potencial do filme e da história é desperdiçado com uma execução mambembe, atuações automáticas e roteiro mais furado que boca de banguela.

Guy é interpretado por Ryan Reynolds. E é complicado falar dele. Apesar de ser um ator muito carismático, ele nunca faz um papel diferente. Até como Deadpool, ele é mais Ryan Reynolds do que Deadpool. Então acaba não saindo da mesmice. E isso atrapalha muito o desenrolar do filme. Principalmente no quesito comédia. Devo ser sincero e dizer que, tirando umas quatro ou cinco vezes, o resto eu passei sem dar uma risada. Nem mesmo um sorriso de canto de boca. Era pra ser comédia? Pior que sim.

O elenco de apoio é sofrível. O único que ainda se esforça é Joe Keery, como o programador Keys. O interesse romântico dele e de Guy é a programadora e jogadora Millie, interpretada por Jodie Comer, que não convence. Mas o pior está reservado para o vilão Antoine, vivido por Taika Waititi. Deu vergonha alheia. Em um momento ele tenta realizar uma cena pastelão, uma tentativa pra se levantar de uma queda que levou, que é constrangedora. Se eu não tivesse visto o ator em “O Que Fazemos Nas Sombras” eu diria a ele pra desistir.

O roteiro é outro calcanhar de aquiles do filme. Apesar de seguir de forma linear e tentar o tempo todo se justificar para o absurdo do “plot” principal, o texto não ajuda. Na verdade tem momentos em que a desculpa é tão esfarrapada, que qualquer pessoa que saiba como é feito um jogo ou entende zero de programação sente o estômago embrulhar. E a forma como isso é traduzido em imagem consegue ser pior ainda. Vou dar um exemplo. Sabe quando tem uma cena em que um hacker precisa invadir um sistema proibido? E no filme ele senta ao computador, digita três ou quatro teclas e manda um “tô dentro”? É mais ou menos assim que se cria um jogo nesse filme. Gente, estamos em 2021, né? Vamos se esforçar um pouquinho?

Aí pode entrar a justificativa, na verdade a única, para salvar essa bomba. O público-alvo do filme é a molecada entre 8 e 13 anos. Eu acho que não, mas vá lá que seja. O adolescente acima de 13 talvez até curta pelas piadinhas e referências a outros jogos e filmes, mas só isso não sustenta quase duas horas de duração. Chato demais. Melhor ficar em casa para mais uma partida de GTA.

Avaliação: 1 de 5.
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UEFA Champions League 2024: jogos das semifinais serão transmitidos nos cinemas

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Os torcedores poderão assistir nas telonas às transmissões da TNT Sports; pré-venda de ingressos já está liberada

Clássicos dignos de cinema: fãs de futebol podem preparar os corações, pois os jogos das semifinais da UEFA Champions League 2024 serão transmitidos pela TNT Sports nos cinemas de todo Brasil! Além da grande final, marcada para o primeiro dia de junho, as partidas das semifinais de um dos maiores campeonatos do mundo também serão exibidas nas telonas. O aguardado clássico Real Madrid vs. Bayern de Munique será transmitido nos cinemas em 30 de abril, terça-feira, às 16h.

Para mais informações, consulte a programação de sua cidade.

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