Reviews e Análises
Downton Abbey II: Uma Nova Era – Crítica
É sempre uma tarefa complicada fazer um filme baseado em uma série longeva na TV. O roteiro tem que ser facilmente entendido por um público mais abrangente, que nunca teve contato com a série e, ao mesmo tempo, agradar aos fãs, ávidos por mais material novo sobre seus personagens favoritos, e ainda assim dar prosseguimento à história como um todo.
Felizmente, Downton Abbey II: Uma Nova Era consegue realizar isso em grande parte. É importante pelo menos ter assistido ao primeiro longa-metragem de 2019 para entender melhor tudo o que está acontecendo. Desta vez, a família Crawley ganha mais espaço no roteiro do que a criadagem.
Uma equipe de cinema resolve alugar o castelo Downton Abbey para rodar um filme. Enquanto Lady Mary (Michelle Dockery) supervisiona tudo, outra parte da família ruma para o sul da França, pois a matriarca Violet (Maggie Smith) herdou uma mansão de veraneio de um antigo amante e todos querem descobrir mais sobre esse passado misterioso da vovó.
Confusão armada, o filme transita bem e consegue desenvolver muito bem as duas tramas, levando até a homenagens inesperadas a filmes antigos como Cantando na Chuva. Em outra parte, a enorme profusão de personagens acaba deixando algumas sub-tramas pouco desenvolvidas, mas nada que prejudique o filme.
Diferentemente do anterior, Downton Abbey II: Uma Nova Era não trata da diferença social entre as classes, mas sim sobre a evolução. Não só a do ser humano, mas a da sociedade como um todo, do pensamento, da tecnologia, das relações humanas e de trabalho. Um bom filme, que diverte e faz refletir.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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