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Reviews e Análises

Como Matar a Besta – Crítica

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Como Matar a Besta (Como Matar A La Bestia) é uma co-produção Argentina, Brasil e Chile, dirigida e roteirizada por Agustina San Martin. O filme conta a história de Emília, jovem de 17 anos de Buenos Aires que chega na casa de sua tia, na fronteira entre a Argentina e o Brasil. Emília procura por seu irmão Mateo, que sumiu e não dá notícias há dias. Ao chegar ao vilarejo, Emilia descobre que há uma besta feroz à solta.

O filme tem um clima completamente intimista e fantasioso, com interações mínimas entre os personagens, poucas falas e muita, mas muita contemplação. E é isso o que mais irrita o espectador. Um filme é, antes de mais nada, imagem em movimento. Mas se as pessoas não conversarem sobre o que estão vivendo, fica difícil entender a história apenas com a emoção dos atores.

Como descobrir que a besta-fera é um homem transformado, se isso não é dito em momento nenhum do longa, apenas em sua sinopse? Pelas poucas pistas deixadas pelas imagens fica bem complicado. A história, simples porém intrigante, poderia ser um thriller muito mais interessante caso o roteiro se dedicasse mais a ter texto do que apenas subtexto.

Com uma fotografia competente, mas uma montagem enfadonha, Como Matar a Besta só vai agradar aquela galera que gosta de cinema arte do cineasta de tênis verde, com boina na cabeça e falando em contra plongeé. Uma pena, pois teria chance de alcançar um público muito maior.

Avaliação: 2 de 5.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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