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Reviews e Análises

Crítica – O Som do Silêncio

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O nome original de O Som do Silêncio faz mais sentido, apesar da tradução não ser ruim. The Sound of Metal conta a história de um baterista chamado Rubem, interpretado com ódio e torpor por Riz Ahmed, que de um dia para outro acaba perdendo mais de 80% da audição dos dois ouvidos. Um tormento real para alguém que trabalha com música e precisa escutar bem para poder garantir o seu sustento. O filme então entra em um drama pesado para mostrar as agruras de você do nada se ver tanto sem um dos cinco sentidos humanos, quanto ver a sua vida toda perder o sentido e tentar reconstruí-la a duras penas. E ainda mete aí um histórico de drogas para apimentar a coisa toda.

O filme aborda a discussão filosófica sobre o porque coisas ruins acontecem com a gente e o quanto somos responsáveis por elas. E joga uma luz no tema de que até onde a gente tem que aceitar as coisas ruins que acontecem e nos adaptarmos a elas, ou até quando dá para a gente tentar reverter a situação. O drama vivido por Rubem em muitos momentos nos é empático, pois todo mundo já passou por momentos de dificuldades onde achou que tudo estava perdido. A história do filme adiciona camadas de drama com a responsabilidade de Rubem aumentada por conta da interdependência com sua parceira de banda e namorada Louise (interpretada pela ótima Olivia Cooke).

Destaca-se no filme a fotografia que dá um tom documental à obra, que faz com que tudo seja muito real. Também é imperativo comentar o brilhante trabalho de mixagem e edição de som do filme, que volta e meia nos coloca dentro da cabeça de Rubem e nos faz ouvir como ele escuta, muitas vezes um silêncio abafado, em outros tantos um silêncio completo e em determinados pontos com um som metalizado, aí a referência do título. Um filme dramático, pesado, monótono em alguns momentos, mas com excelentes atuações.

Avaliação: 3 de 5.
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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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