Reviews e Análises
Crítica: Notre-Dame
Maud Crayon (Valérie Donzelli) é uma arquiteta, mãe de duas crianças, que acaba de descobrir que está grávida novamente. E o pior, de seu ex-marido que ainda aparece, mesmo depois de separados há mais de 4 meses, para uma transa ocasional e filar um rango. Com todas as responsabilidades em suas costas, Maud ainda tem que se virar quando acidentalmente o seu projeto de maquete de um parquinho magicamente ganha asas e acaba sendo confundido com um projeto para reformular a esplanada de um dos maiores monumentos da França: a catedral de Notre-Dame.
Vendo-se com uma fama repentina, Maud tem que lidar com repórteres, lançamentos, a execução do projeto, uma gravidez indesejada, um ex-marido que não se toca e a aparição de um antigo interesse romântico. Com um ritmo bem interessante e momentos totalmente non-sense, a comédia leve agrada como uma boa sessão da tarde, mas sem nunca impactar emocionalmente. O filme traz claras referências ao clássico da Disney Mary Poppins, sem nunca se preocupar em explicar a magia. Simplesmente acontece. Isso pode causar um estranhamento no público mais exigente, mas ser relevado por quem estiver imerso na batalha e nas confusões que Maud enfrenta.
O roteiro coloca algumas reviravoltas no meio do caminho que são interessantes para o desenvolvimento da história, mas que no final das contas acabam sendo irrelevantes para o desfecho, pois a lição que fica ao final é que o importante é que a independência feminina pode superar qualquer dificuldade, por maior que ela seja. E que toda mulher tem o direito de ser bem-sucedida e viver um conto de fadas, mesmo que seja no meio de uma grande confusão.
O filme estreia nos cinemas no dia 11 de fevereiro.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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