Reviews e Análises
Blecaute – Crítica
A premissa de Blecaute (Radioflash – 2019) é ótima. Porém, a sua execução é fraca. Um pulso eletromagnético deixa boa parte dos Estados Unidos às escuras. Sem eletricidade, internet, bombas de gasolina, ou seja, cenário de pós-apocalipse montado. Acompanhamos a história pelo olhos de Reese (Brighton Sharbino), uma adolescente “ishperta” que junto com o pai Chris (Dominic Monaghan), fogem da cidade caótica para encontrar o avô da menina, um ermitão que todo mundo chamava de doido mas que obviamente é o único que está preparado para encarar a situação.
A partir daí, vários problemas que um cenário de mundo pós-apocalíptico poderia proporcionar são colocados no filme, levando a uma história de suspense moderado. Apesar de tudo isso, a condução do filme é muito fraca, assim como o desenvolvimento do roteiro que prefere investir em todos os clichês desses tipos de histórias.
Para um filme independente, sem nenhum grande estúdio de Hollywood por trás, o filme é até muito bem produzido. Poucos efeitos, mas decentes, cenários bem montados na primeira metade do filme, atuações medianas. Mas a falta de cuidado com a direção e a história mostram como faz diferença um aporte bom de grana e as opiniões de alguns executivos experientes. Para vocês terem ideia, sem dar grandes spoilers: os dois maiores perigos que a personagem principal passa são por sequestros realizados por pessoas mal intencionadas. Mas ela sai de um sequestro para cair em outro em apenas quinze minutos de diferença. É algo assim de uma criatividade…
Acredito que mais um tempo de trabalho em cima do roteiro poderia ter trazido mais elementos para o bom desenvolvimento da história, algo que fosse mais original ou até mesmo clichê, mas que fizesse a história se destacar. O filme está disponível para aluguel nas principais plataformas de streamings desde 05 de outubro.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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