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Reviews e Análises

A Ilha de Bergman – Crítica

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Um casal de cineastas apaixonados pela obra do diretor sueco Ingmar Bergman viajam até a ilha de Färo, onde ele morou e fez algumas de suas obras nos últimos anos de sua vida. Lá, enquanto conhecem o local e seus atrativos envolvendo a história e a obra do diretor, tocam seus projetos pessoais até o momento em que ficção e realidade começam a se misturar. Dirigido por Mia Hansen-Love, A Ilha de Bergman tem uma narrativa de filme europeu, e é uma homenagem explícita aos temas tratados por Bergman em seus filmes.

Vicky Krieps interpreta Chris, uma cineasta que passa por um momento delicado em sua carreira. Ao mesmo tempo em que se esforça para emplacar o novo roteiro, está envolvida com o famoso cineasta Tony, interpretado por Tim Roth. A dúvida entre construir uma carreira e dedicar-se à família é um tópico que a consome. A influencia ultrapassa a vida real quando ela começa a colocar o reflexo de seu dia-a-dia no roteiro de um novo filme, que chega a um impasse paralelo.

O filme tem a metalinguagem como uma ferramenta-chave para seu próprio desenvolvimento, tanto ao falar sobre os filmes de Bergman como ao ter um filme sendo realizado dentro do filme. Em alguns momentos as histórias se misturam e a cabeça quer dar um nó, até o desfecho deixar a gente tirar as nossas próprias conclusões. A Ilha de Bergman é um filme bonito, bem feito, bem fotografado, mas com uma história que talvez funcione muito melhor para os fãs do diretor sueco homenageado.

Avaliação: 3 de 5.
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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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