Reviews e Análises
A Garota Invisível – Crítica
Sob a direção de Maurício Eça, A Garota Invisível é um filme adolescente que toca em pontos atuais como cyberbullying, a falsidade das redes sociais e os relacionamentos dos adolescentes de hoje. O filme foca na vida de Ariana (Sophia Valverde), uma nerd que é invisível para todos menos seu melhor amigo Téo (Matheus Ueta). Sua vida muda quando ela posta um vídeo seu se declarando pro seu crush Khaleb (Guilherme Brumatti) que acaba a chamando para sair com ele. Isso faz com que a ex-namorada dele e suas amigas façam de tudo pra acabar com o romance.
O filme chega a ser bobo em algumas partes, abusa de estereótipos e piadas bestas (até de peido), muitas sem nem necessidade de estarem no filme. O roteiro abusa da narração para contar ao público o que está acontecendo, chegando até a ter quebra da quarta parede para explicar o que não mostra. Todos os clichês de um filme adolescente de romance estão representados, mas a forma utilizada não ajuda o filme a andar. Com uma hora e vinte minutos, o filme se arrasta em momentos e se estica com trechos musicais visivelmente dublados.
Certamente não sou o público alvo para o filme, mas o cinema nacional tem feito películas melhores para esse público.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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