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Reviews e Análises

A Queda – Crítica

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Ô filmim miserável pra atacar a ansiedade e a labirintite. E óbvio que para odiar ideias de jovens ociosos também. Não que eu tenha algum problema quanto a jovens e suas ideias brilhantes, mas algumas vezes você pergunta: mas quem foi que teve essa ideia de girico mesmo? Definitivamente a expressão: me deixou no alto sem escada define bem o resumo desse filme.

Essa história angustiante e acrofóbica é dirigida por Scott Mann (“Refém do jogo”, 2018, “Sequestro do ônibus 657”, 2015, e “Vingança entre assassinos”, 2009). O cara teve uma história simples e com elenco reduzido, então da pra considerar que fez um bom trabalho. Os efeitos estão muito bem executados e o trabalho de câmera não dá pra reclamar muito não. Ou seja, tecnicamente está satisfatório.

Grace Caroline Currey e Virginia Gardner, A queda, Paris filmes, 2022

O trabalho dos atores é realmente muito bom. Considerando que são basicamente atrizes jovens, o filme traz uma boa promessa de artistas. No papel de Becky Connor temos Grace Caroline Currey (“Um novo Recomeço”, 2017, “Annabelle 2: A Criação do mal”, 2017, e “Shazam!”, 2019), e no papel de Shiloh Hunter temos a atriz Virginia Gardner (“Halloween”, 2018, “Starfish”, 2018, e “Por Lugares incríveis”, 2020), ambas são o núcleo principal que você sente o desejo de ofender por todo o filme. O filme conta também com Mason Gooding (“Fora de série”, 2019, e “Pânico”, 2022) como Dan Connor, Ex marido de Becky, e Jeffrey Dean Morgan (“Watchman”, 2009, “PS. eu te amo”, 2007, e “Rampage: Destruição total”, 2018) como James Conner, Pai de Becky. E assim, você pode ter uma noção de que o povo sabe o que fazer.

Agora dos roteiristas eu não posso falar o mesmo que dos atores. Temos o próprio diretor em parceria com Jonathan Frank (“Vingança entre assassinos”, 2009, e “Refém do jogo”, 2018). Os diálogos em si são até interessantes, e nesse ponto a coisa é bem feita. Mas quando a gente fala do argumento, das soluções dos personagens, motivações e principalmente coerência de habilidades, a gente se pergunta: “Enfiou a onde esse raciocínio aí, senhora personagem?” As vezes é uma suspensão de descrença muito grande para acreditar que alguém levaria em frente a ideia das personagens… mas como Jackass está aí pra provar que o “serumano” é capaz de muita coisa estúpida… a gente ataca a ansiedade e continua.

Grace Caroline Currey e Virginia Gardner, A queda, Paris filmes, 2022

Se você chegou até aqui, vamos ao que interessa: do que se trata o filme? Becky, seu marido Dan e a amiga da onça, Shiloh, começam o filme em uma escalada num belo paredão de pedra, até que Dan cai e vira história. Becky se vê sem rumo e ignora os conselhos de seu pai, que está tentando resgatar o brilho de sua filha. Com a morte de Dan, Shiloh resolve virar blogueirinha e está até com um certo sucesso. E pra alavancar sua carreira ela tem uma ideia brilhante: Escalar uma velha antena de rádio, no meio do deserto, que tem nada menos que 600 metros de altura. Becky, que já ignorava os conselhos do pai, agora ignora tooooodos os sinais físicos, intuitivos, emocionais, espirituais e o que mais tiver e é influenciada a seguir nessa ‘aventura’ com a super genial blogueirinha Shiloh. Uma vez lá em cima, o óbvio acontece: Elas se lascam feio. E ficam no alto, sem escada. Daí pra frente você vai ter que assistir pra ver as soluções geniais que elas tomam. Mas prepare o calmante.

Avaliação: 2.5 de 5.

Essa crítica vai ter muita pena e da 2,5 de 5, porque tem realmente critérios que salvam. E se evoca tantas emoções, já vale a ida ao cinema. 

O filme estreia dia 29 de setembro nos cinemas.

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O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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