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Reviews e Análises

Review do Filme: Jogador Nº 1 ( Ready Player One)

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Então vamos falar de Steven Spielberg e a sua aula de: “Como se fazer filmes”. Porque é exatamente o que eu sinto TODAS as vezes que eu assisto um filme dele. Desde criança me lembro de assistir E.T na sessão da tarde e pedir pro meu pai gravar no VHS pra mim (essa fita eu tenho até hoje), e principalmente de assisti-la muitas e muitas vezes até decorar cada fala e momento vivido pelo Elliot e pelo ET.  Quando eu tinha uns 10 anos de idade eu decidi que queria fazer cinema, viver de disso e criar sonhos. Porque é isso que o cinema faz, ele é a junção de absolutamente tudo que vivemos, tudo que queremos viver,  dos medos, dos desejos, de absolutamente TUDO. E um dos diretores que mais me inspira para que isso exista cada dia mais em mim, é o Spielberg,  e em Ready Player One, não é diferente. Com sua direção inovadora (como sempre) Spielberg é capaz de transformar qualquer evento em algo gigante e nostálgico, sem se perder em nenhuma cena, planos incríveis e repletos de ação, do início ao fim do filme. Quando a tela do cinema se apaga vemos a logo da Amblin (uma das produtoras do Spielberg, aquela que é a cena mais emblemática do ET) e as outras produtoras associadas, aparecendo na tela, tudo em silêncio, como se tivéssemos sendo levados novamente ao início de “De Volta Para o Futuro” e então, a trilha surge, com Van Halen, e Ready Player One começa, já fazendo o publico pular das cadeiras ao som de “JUMP” (Foi exatamente o que eu fiz).”Jogador Nº 1″  conta a história de Wade Watts (Tye Sheridan),  que vive num futuro distópico, em
2045,  e como o resto da humanidade,  Watts, prefere a
realidade virtual do jogo OASIS (um mundo virtual, onde você pode ser quem
quiser e conforme vai avançando e subindo de nível, o seu avatar pode ter a o visual
que quiser e o carro ou o que quiser ter, ou seja: você pode ser o Batman e
dirigir a moto do Tron ou pode ser o Jason de Sexta-Feita 13 e pilotar a
Millenium Falcon) ao mundo real. O jogo foi criado por James Halliday (Mark
Rylance), que morre e deixa um desafio aos jogadores,  achar 3 chaves
escondidas, que fazem parte de um quebra- cabeças. O jogador que conseguir
reunir essas 3 chaves, ganha o controle do OASIS e herda toda a fortuna de
Halliday.   O filme se desenrola, mostrando um pouco da
vida de Wade, e sua paixão pela cultura pop, que é praticamente o filme inteiro. Não quero entrar em muitos  detalhes sobre essas referências, porque tudo acaba sendo um spoiler. A
trama é muito bem amarrada e os personagens são incríveis, é impressionante a
forma que  Spielberg consegue apresentar cada um deles e fazer com que você
torça, sofra, sorria e vibre com cada um dessas personagens (principalmente se
tratando de avatares). Alem da excelente atuação  de Tye Sheridan (Como
Sobreviver a um Ataque de Zumbi) temos atores jovens que conseguem sustentar
de uma maneira fantástica um “Filmão da Porra” que é Ready Player One, ao
contrario de Circulo de Fogo – A Revolta, o elenco jovem funciona muito bem e
presenteia com atuações incríveis e leves. O filme é o verdadeiro crossover de
absolutamente TUDO de mais incrível que marcou os anos 80 e 90, desde as
músicas até – principalmente – as referências de jogos de videogame como: Overwatch,
Call of Duty, Street Fighter, Super Mario, Space Inveders, Adventure…) e de
filmes incríveis como, “O Iluminado (Kubrick)”, “De Volta para o Futuro” (
Zemeckis e Spielberg), Star Wars (George Lucas), “The Breakfast Club; Curtindo
a Vida a Doidado” (John Hughes) passando inclusive por Batman  e o Batmóvel dos anos 60 de Adam West,
esse filme é um presente nostálgico que com certeza, vai entrar pra história do cinema e
ensinar a geração futura o que é um “Easter Egg” bem feito. 

Com uma trilha sonora IMPECAVEL recheada de
clássicos dos anos 80 como, Van Halen, Rush, DEPECHE MODE, A-Ha, Hall &
Oates (e muito mais…), o
filme é
adptado do livro de Ernest Cline, e nos apresenta um roteiro incrível, sem erros e furos na história. Dirigido por um dos caras que eu mais
admiro na história do cinema, Steven Spielberg, acompanhado de um elenco
sensacional que inclui: Tye Sheridan (Como Sobreviver a um Ataque Zumbi),
Olivia Cooke (Eu,Você e a Garota que Vai Morrer), Ben Mendelsohn (Rouge One),
Lena Waithe – que além de estrar como atriz, está INCRIVEL e é uma pesonagem
demais – O filme estreia dia 29/03 e VALE MUITO A PENA!! Vai e se divirta
caçando Easter Eggs!! 1,2,3,4 …quantas vezes você precisar até conseguir encontrar
todos!!!NOTA: 5

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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