Reviews e Análises
Papai é Pop – Crítica
Feito aparentemente sob encomenda para o dia dos Pais, Papai é Pop é baseado no livro homônimo de Marcos Piangers e conta a história de um pai de primeira viagem, que assim como a grande maioria dos pais, não está pronto para a paternidade.
Lázaro Ramos faz Tom, analista de TI que é casado com Elisa, interpretada por Paolla Oliveira. Ela, advogada bem-sucedida, está grávida da primeira filha do casal e, com a chegada do bebê, acaba assumindo todas as responsabilidades com a criança. O filme retrata todos os perrengues que cuidar de um bebê envolvem e mostra como o homem está despreparado e não consegue reorganizar a sua vida para ser presente na criação e nos cuidados.
Várias situações engraçadas e muitas dramáticas e sérias são abordadas no roteiro, fazendo com que esse filme não seja mais uma daquelas comédias bobocas de sempre. O último terço do filme aborda inclusive temas muito mais sérios e de uma forma muito respeitosa.
O elenco de apoio é bem usado, principalmente com as hilariantes participações do sempre incrível Leandro Ramos como o amigo de Tom que também é pai só no papel, que acaba ensinando tudo errado.
O filme tem um toque de modernidade quando Tom resolve usar a internet para criar um canal de YouTube sobre as dificuldades de ser pai e sobre como aprender a lidar com a paternidade responsável.
É um filme que todo homem que vai ser pai, já foi ou quer ser um dia precisa assistir. Pelas lições que passa, pelos temas abordados e para mostrar que ser pai é mais do que pagar as contas e colocar comida dentro de casa. É sobre partilhas as alegrias e as tragédias. É sobre estar ali. E sobre brincar e ensinar.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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