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Reviews e Análises

Os 30 anos de: Eu te amo!

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Olá como vai, tudo bem?

Primeiramente preciso dizer algo:

Este é o penúltimo 30 anos de… — mas calma, é por um bom motivo. Atendendo à pedidos, teremos um especial bem legal para encerrar a temporada 2016.

Em abril de 1986 a Austrália, sim meus amigos, as “Down Under Lands” conheciam seu herói, o seu expoente, o cara, o rei do outback — e não falo da rede americana de restaurantes — senhoras e senhores, Michael J. ‘Crocodile’ Dundee.

Estrelado pelo mate Paul Hogan, Crocodilo Dundee — como ficou famoso em nossas tardes globais — conta a história de um australiano, caçador de crocodilos que vive no sertão da terra do canguru.

Ele e seu parceiro Walter Relly — interpretado por John Meillon — tem um negócio de safári pelo interior australiano. Até aí tudo ocorre normalmente, porém a vida de Dundee muda com a chegada da jornalista americana Sue Chalton — feita pela lindíssima Linda (ó trocadalho) Kozlowski. Sue está escrevendo uma matéria sobre nosso amigo, abordando a vida de caçador, como é viver nas regiões mais afastadas do pais, etc.

Eis que nossa musa resolve se refrescar em uma lagoa quando é atacada por — PQP olha os bixu vindu — um crocodilo. Nosso destemido caçador mostra ao que veio, a salva e mata a fera.

A jornalista impressionada com os atos de Dundee decide levá-lo para a Big Apple, porém ele nunca esteve em uma cidade, quanto mais na maior cidade do mundo.

A partir deste ponto o filme vira um pastelão de coques culturais, o protagonista encara bandidos com sua peixeira, descobre uma “mulher kinder ovo”, evita que um homem se jogue do alto de um prédio, mas o mais importante, ele se apaixona por sua anfitriã.

Infelizmente nem tudo são flores Sue está noiva de um típico “coxinha whatever”, que óbvio, não gostou nada, nada mesmo da aproximação entre ela e nosso amigo. O roteiro é previsível, mas não perde a graça, ela e Crocodilo brigam e ele resolve ir embora, embora não saiba como ir para nova, ela acaba terminando o noivado e vai atrás de Dundee.

A conciliação se dá na melhor cena de D.R. do cinema, em pleno metrô nova-iorquino eles discutem a relação com ajuda de vários trabalhadores.

O amor não é lindo?

Curiosidades

– Paul Hogan apareceu tarde para a vida de ator. Ele tinha 32 anos quando seus amigos o desafiaram a participar de um show de talentos. Acabou vencendo e a partir daí passou a escrever e estrela seu próprio sitcom.

– Após anos de um sucesso razoável na tevê, Paul decidiu junto a equipe do programa que deveriam fazer um filme. O objetivo era fazer um filme que nunca antes havia sido feito, bem deu certo.

– Crocodilo Dundee dirigido por Peter Faiman, diretor australiano que não fez nada muito significativo.

– O filme custou US 8.800.000 e faturou U$ 174.635.000, rendendo outras duas partes que fizeram sucesso, mas não foram lá essas coisas. Ambas já feitas por Hollywood.

Tem um par de tênis nessa foto, caso não perceberam.

– O filme também foi o segundo melhor faturamento do ano, perdendo somente para Top Gun.

– Existiu um Crocodilo Dundee de verdade, ele se chamava Rod Ansell e em 1977 ficou famoso por sobreviver sete semanas sozinho na remota região do nordeste australiano. Após ser encontrado ele foi para Sidney, onde ficou famoso e participou de diversos programas de televisão.

Chamada da Globo


– No EUA a película foi lançada como “Crocodile” Dundee. As aspas serviam para alertar o público que o filme não se travava de um jacarezão chamado Dundee.

– A cena do ataque do crocodilo foi filmada no parque nacional de Kakadu (Aus), um território do tamanho da Alemanha. O bichão nervoso era um animatrônico, mas extremamente realista.

– Existe duas versões do filme, uma internacional e uma australiana, que contêm diálogos incompreensíveis e 10 minutos a menos.


– Linda Kozlowski, foi a única americana nas filmagens. Hogan e Linda se apaixonaram durante as filmagens, mas ele já era casado. Detalhe, ele se casou no ano que Linda nasceu. Após se divorciar em 1990, ele se casou com a colega de filme e tiveram um filho, Chance. Na época do casamento ele tinha 50 anos e ela 32. O matrimônio acabou em 2014.

Chance, o que sobrou da mamãe (o que que tu fez mulher?) e Paul Hogan.

– Hogan, Ken Shadie e John Cornell foram indicados para o Oscar de melhor roteiro original. Acabaram perdendo para um tal de Woody Allen, que ganhou por Hannah e Suas Irmãs, mas Hogan ganhou um Globo de Ouro de melhor Ator em filme de Comédia.

– A Paramount planejou um crossover de Crocodilo Dundee com um Tira da Pesada, mas Eddie Murphy, após perguntar se os executivos tinham comido cocô, recusou veementemente a ideia.

Espero que tenham gostado, até nosso especial.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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