Reviews e Análises
Moonfall: Ameaça Lunar – Crítica
Eu sinceramente acho que Moonfall: Ameaça Lunar é o filme mais maluco de todos os tempos. E talvez um dos mais divertidos também. Isso, caso você obviamente pratique a suspensão de descrença antes de entrar na sala. Roland Emmerich, o rei dos filmes catástrofes, dessa vez pensou: “como eu posso fazer o maior filme catástrofe de todos os tempos”? E a resposta foi: “que tal se a Lua estacionasse na Terra?”
É basicamente isso o que acontece no filme. Uma força misteriosa desloca a órbita da Lua da Terra e o nosso satélite natural agora está em rota de colisão com nosso planetinha azul, ameaçando toda a vida existente por aqui. Mas é claro que os americanos estão prontos para nos salvar! E aí tem todos os clichês de filmes catástrofe de sempre: o nerd geek (John Bradley) que tem a solução mas ninguém acredita nele, o astronauta piloto renegado e esquecido (Patrick Wilson) e a mulher dona da parada toda (Halle Berry) que precisa juntar esses dois e colocar um plano em ação pra resolver o problema. E aí os três vão contra tudo e contra todos para meter uma missão mais maluca do que o pica-pau, deixando pessoas queridas para trás.
O roteiro desse filme é uma sucessão de situações absurdas, frases de efeito bem safadas, argumentos desconexos e momentos amigos do roteirista, com pitadas de cenas de ação divertidas e efeitos em CGI que poderiam ter sido mais caprichados. O grande problema do filme é que todos no elenco estão levando o filme muito a sério, quando o espectador que deixou o cérebro do lado de fora da sala morre de rir com as esquizofrenias da fita.
Se você for levar a sério as coisas do filme, só vai se irritar e querer sair da sala com as teorias absurdas e frases de efeitos idiotas do roteiro. Então assim: só vai curtir quem entender que o filme é uma comédia. É tipo ver qualquer um dos filmes mais recentes de Velozes e Furiosos. Diversão, pipoca e nenhum cérebro. É pra ir de galera!
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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