Reviews e Análises
I Wanna Dance With Somebody – A História de Whitney Houston – Crítica
Todo filme biográfico sobre artistas musicais é meio problemático. A grande maioria dessas histórias seguem um mesmo padrãozinho: jovem artista genial luta para ser descoberta; ao sair do ostracismo chega ao estrelato, não consegue lidar com a pressão e se afunda nas drogas. Alguns escapam com vida, outros não. Às vezes pode colocar alguma outra tragédia no meio, mas no geral é isso. É uma fórmula, pois é baseada em fatos, que poucos filmes conseguem se livrar. Infelizmente o filme sobre a vida de Whitney Houston não consegue.
Tirando isso do caminho, é impossível não se envolver com a história de uma das maiores cantoras que o mundo já viu. Talvez a maior. Interpretada aqui por Naomi Ackie, o filme conta detalhes dos bastidores de seus maiores sucessos, apresentações marcantes e vida pessoal, escancarando até mesmo uma bissexualidade que eu desconhecia. Tarefa difícil para Ackie seria cantar nesse filme e se comparar à Voz, como era conhecida Whitney. Então optaram por usar a voz da cantora em 95% do filme. Vai ter gente que vai reclamar, mas eu acho uma decisão acertada. A voz de Whitney era inalcançável. E Naomi Ackie segura muito bem nos trejeitos, charme e performance dramática. Então tudo bem.
O filme é bom, o roteiro é corretinho, mas a montagem é um pouco atabalhoada, com idas e vindas no tempo que deixam meio perdido o espectador que não está familiarizado com a história da vida da cantora. A escolha de fechar a película com a apresentação de Whitney no American Music Awards em 1992, remonta ao final de outro filme, Bohemian Rapsody, que não coincidentemente é do mesmo roteirista. Uma opção meio forçada para que o filme não acabe de forma triste, afinal todos se lembram a maneira trágica com que a cantora morreu, afogada na banheira de um hotel decorrente do abuso de drogas.
I Wanna Dance With Somebody – a História de Whitney Houston é um filme simples, com boas atuações, que serve para celebrar a vida e principalmente a obra musical de uma das vozes mais incríveis de sua geração. Se você é fã de Whitney Houston acredito que vai se emocionar.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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