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Reviews e Análises

Bem Vindos a Bordo – Crítica

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Bem vindos a bordo, mantenham suas poltronas em posição vertical e afivelem os cintos pra gente dar uma olhada no “Bem vindos a bordo”. Um drama, com um desapego tão grande, sobre uma personagem tão sem emoção que deixa o filme assim, meio bege. Sabe sem cor, sem vida? Mas pra uma análise mais profunda, detalhista na microação, nas sub camadas, o filme ganha um peso mais interessante. Mas quer fazer essa análise?

“Bem vindos a bordo”, Synapse, 2022

O filme é conduzido pelas mãos de Julie Lecoustre e Emmanuel Marre, que também assinam o roteiro junto com a colaboração de Mariette Désert, mas que não possuem outros trabalhos de grande destaque no cinema. O filme consegue passar algumas emoções para o público. A direção escolhe, nos ritmos, na fotografia, nos diálogos, na montagem e etc, ferramentas que nos transmitem o efeito desse desapego e falta de vínculo. Mas isso traz pro filme um vazio tão grande que desinteressa. Acaba virando um filme “tênis verde”, de festival, mas que o grande público vai querer largar no meio.

“Bem vindos a bordo, Synapse, 2022

No elenco temos a bela atuação de Adèle Exarchopoulos, que fez “Azul é a cor mais quente”, em 2013, “Faces de uma mulher”, em 2016, e “Perseguido pelo destino”, em 2017. O resto do elenco importa? Não muito, porque como a personagem principal mesmo diz “me apego ali por duas horas e depois até nunca mais”. E dessa forma não temos personagens a mais com mais participação considerável. Mas a atuação dela está impecável. Inclusive ao passar os vazios, não só da geração dela, mas também de sua profissão (Comissária de bordo). Realmente digna de prêmio. E que propositalmente não conecta com público, assim como com mais ninguém à sua volta. O que é um problema porque para o cinema de lazer é o que buscamos… esse interesse pela vida da personagem.

Cassandre Wassels, “Bem vindos a bordo”, Synapse, 2022

Sem mais rodeios, vou falar sobre o que é o filme. É a história de uma jovem, que trabalha como comissária de bordo em uma empresa aérea de baixo custo. Uma jovem que viaja muito, tem seus conflitos familiares, tem poucos laços e muito menor quantidade de vínculos. Em dado momento ela se vê no dilema entre perder o emprego ou se arriscar em outro cargo. Mostra como ela lida com as escolhas, suas microrelações, suas ambições, relações com os locais que conhece e etc. Agora vale a pena você conhecer mais e dizer aqui o que achou da história dela.

Esa crítica vai da um 3,5/5, mas com asterisco de que você só deve ir ver se gostar de filme conceito. Porque caso contrário, você vai achar beeeeem chato.

Avaliação: 3.5 de 5.

O filme estreia dia 24 de novembro, nos cinemas.

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Reviews e Análises

O Dublê – Crítica

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Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.

O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.

Ryan Gosling é Colt Seavers em O Dublê, dirigido por David Leitch

Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.

Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.

Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.

O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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