Reviews e Análises
Freaky: No Corpo de um Assassino – Crítica
Dirigido e co-escrito por Christopher Landon (A Morte Te Dá Parabéns 1 e 2), Freaky: No Corpo de um Assassino mistura terror adolescente com comédia e uma pitadinha de horror. Produzido por Jason Blum, CEO e Fundador da Blumhouse Productions, o filme faz a velha troca de corpos entre um assassino em série (Vince Vaughn) e uma adolescente tímida (Kathryn Newton).
Vince Vaughn está perfeito tanto enquanto assassino em série quanto sendo uma adolescente no corpo de um homem “velho e fedorento”. O ator conduz a plateia por um texto cheio de piadas bem boladas, tensão, sustos e carnificina. Ver um homem de 1,96m de altura correr como uma adolescente que não gosta de esportes já vale o ingresso, e o ator mostra seu alcance cômico e dramático no filme. Kathryn Newton (Detetive Pikachu) faz muito bem o papel de adolescente tímida, mas a atuação tende a ficar meio robótica quando “veste a alma” do assassino. Não sei se foi opção do diretor/roteiro ou a atriz chegando ao seu limite. O elenco de apoio conta com Nyla (Celeste O’Connor) e Josh Detmer (Misha Osherovich) que ajudam muito nas piadas e tiradas sacaneando os excessos do politicamente correto nos dias de hoje.
O filme começa como um belo filme de terror, com assassinatos logo de cara e desenvolve em uma comédia com terror digna da produtora. Algumas cenas até remetem aos games da série Mortal Kombat de tão sangrentas, o que valeu o horror na descrição. Clichês não deixam de pontuar o roteiro aqui e ali, mas não são tão ruins como poderiam. Assusta, diverte e entretém.
Reviews e Análises
Mickey 17 – Crítica

Mickey 17 é o filme mais recente de Bong Joon Ho (Parasita 2019) que desta vez nos traz uma ficção científica onde a clonagem (ou seria replicação?) de seres humanos existe. Nesse universo Robert Pattinson é Mickey Barnes, um dispensável – um funcionário descartável – em uma expedição para o mundo gelado de Nilfheim.
Mickey é recriado após cada missão extremamente perigosa que normalmente acaba em sua morte. O filme segue a décima sétima versão de Mickey que também é o narrador de como ele foi parar nessa roubada. E conta como as 16 vidas passadas foram muito úteis para a sobrevivência do restante da tripulação e passageiros da nave. Tudo ocorre muito bem até que, ao chegar de uma missão Mickey 17 se deita em sua cama e Mickey 18 levanta ao seu lado.
No elenco temos Steven Yeun (Invencível) como Timo, o melhor amigo de Mickey. Naomi Ackie (Pisque duas Vezes) como sua namorada Nasha e Mark Ruffalo (Vingadores) como Kenneth Marshal o capitão da nave.
O roteiro do filme foi adaptado do romance Mickey7 de Edward Ashton e foi anunciado antes mesmo da publicação da obra. Ele é cheio de críticas sociais, algo muito comum nos trabalhos de Bong Joon Ho, que usa a nave, sua tripulação e seus passageiros como um recorte da sociedade. Com um seleto grupo cheio de regalias enquanto a massa tem que contar minunciosamente as calorias ingeridas, pessoas com trabalhos simples e outras literalmente morrendo de trabalhar em escala 7×0.
Robert Pattinson quase carrega o filme nas costas, mas Mark Ruffalo também dá um show de interpretação junto de Toni Collette. Infelizmente Steven Yeun não se destaca muito e fica dentro da sua zona de conforto, mas não sabemos se o papel foi escrito especificamente pra ele. O elenco entrega muito bem as cenas cômicas e também as dramáticas, o que não te faz sentir as mais de duas horas de filme passarem.
Mickey 17 é um filme de ficção com um pé bem plantado na realidade que te diverte do início ao fim.
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