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Reviews e Análises

Invasão Zumbi 2: Península – Crítica

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A sequência do aclamado Invasão Zumbi (Train to Busan/Busanhaeng) é um baita filme de ação. Nele, voltamos para a Coréia do Sul depois de quatro anos do primeiro filme. O país está sob quarentena do resto do mundo e é lar de várias gangues que lutam entre si para sobreviver.

Combinando um roteiro que sai da mesmice sem desviar demais dos filmes de zumbi, com cenas de ação com carros, “drifting”, tiros, “flares” e uma pitada de drama pra poder respirar. O filme segue quatro sul-coreanos que foram extraditados para Hong Kong e que agora voltam para a Coréia do Sul para encontrar um caminhão com US$20 milhões em troca de metade do dinheiro.

O filme peca nas cenas com fundo verde, onde pode-se ver o corte dos atores do cenário atrás dele. Porém as cenas de ação, os zumbis digitais e a tensão puxam o público rapidamente de volta.

Dirigido por Yeon Sang-ho, com Gang Dong-won, Lee Jung-hyun e Lee Ree o filme é prato cheio pra quem gosta de filmes de ação. E não precisa assistir o primeiro pra curtir o segundo.

Avaliação: 4 de 5.

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1 Comment

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  1. Simões Neto

    26 de novembro de 2020 at 11:03

    Filme divertido, mas tenta emular o drama que o primeiro filme teve e o resultado foram várias cenas forçadas. As cenas em fundo verde também foram horríveis: a perseguição dos carros me cansou pela extensão e por ser muito mal produzida. Daria umas 3 estrelas.

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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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