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SATO COMPANY anuncia a MOSTRA BRUCE LEE – 50 ANOS (21-27 de setembro)

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A distribuidora organiza a homenagem ao 50º aniversário da morte da lenda do cinema de artes marciais, exibindo cinco de seus filmes remasterizados em 4K

Os amantes de artes marciais de todo o país podem celebrar a chance de assistir nos cinemas a excelência do ícone que as popularizou na cultura pop com a MOSTRA BRUCE LEE – 50 ANOS. Em homenagem ao 50º aniversário da morte do lutador e artista, a distribuidora SATO COMPANY organiza a mostra que levará cinco filmes com Bruce Lee, em versões remasterizadas em 4K, às salas de cinema brasileiras a partir de 21 de setembro.

Nascido nos Estados Unidos, em 1940, bem na “hora do Dragão”, segundo a Astrologia Chinesa, Bruce Jun Fan Lee foi criado em Hong Kong, onde, durante a infância, seus pais decidiram matriculá-lo em aulas de artes marciais para canalizar sua raiva e energia. De aluno, tornou-se instrutor, até criar o Jeet Kune Do, um complexo conceito que combina filosofia e artes marciais, e transformar-se em um astro de cinema em 1971, com O DRAGÃO CHINÊS, grande sucesso que integra esta mostra comemorativa. Lee foi assistente do roteirista e diretor Lo Wei neste filme que serviria supostamente para promover o ator James Tien, na época bastante popular em Hong Kong, mas acabou roubando o protagonismo no papel de um chinês que se muda para a Tailândia e vai trabalhar em uma fábrica de gelo.

Elevado à categoria de astro na Ásia, Bruce estrelaria outro filme icônico presente nestas exibições especiais: A FÚRIA DO DRAGÃO (1972). Na produção, o artista interpreta um jovem aprendiz chinês de artes marciais que, para vingar a morte de seu mestre e defender a honra de seu país, enfrenta diversos lutadores japoneses. Ao tirar o foco das tradicionais lutas com espadas e dar destaque ao uso dos golpes manuais, o ator é considerado um dos responsáveis pela retomada da popularidade do cinema de Hong Kong.

Ainda em 1972, Lee criaria O VOO DO DRAGÃO, filme que escreveu, dirigiu e protagonizou. A obra traz seu personagem indo até Roma para proteger a amiga e a família dela, que estão sob ameaça da máfia local que deseja tomar o restaurante deles, dando origem a uma das maiores cenas de luta da história da Sétima Arte, na qual o artista enfrenta outra lenda do gênero de ação, o ator Chuck Norris. Segundo o célebre crítico de cinema brasileiro Rubens Ewald Filho, “a cena da luta entre os atores no Coliseu de Roma é um dos melhores momentos do cinema das artes marciais”.

Além dos três grandes sucessos da curta carreira de Bruce Lee, falecido em 20 de julho de 1973, de forma controversa, a mostra apresenta ainda duas produções póstumas, que trazem imagens do lutador. Uma é o polêmico O JOGO DA MORTE (1978), na qual Lee “atua” graças a imagens de arquivo, dublês e truques de edição somados aos poucos minutos de filmagem realizados antes de sua morte, e aparece em cena com o famoso macacão amarelo, homenageado depois por Quentin Tarantino em “Kill Bill” (2003-04). Outra é a sequência O JOGO DA MORTE II (1981), em que a morte de seu personagem, Billy Lo, faz o irmão caçula Bobby Lo (Kim Tai-chung) investigar o ocorrido.

Mais detalhes sobre a programação e as redes de cinema que exibirão a MOSTRA BRUCE LEE – 50 ANOS serão divulgados em breve. Confira mais informações sobre os longas:

O DRAGÃO CHINÊS (Tang shan da xiong The Big Boss, 1971)
País: Hong Kong
Gênero: Ação, Policial, Drama
Duração: 100 min.
Direção: Lo Wei
Elenco: Bruce Lee, Maria Yi, James Tien
Sinopse: Um jovem sob juramento de não cometer atos de violência trabalha com seus primos em uma fábrica de gelo onde eles começam misteriosamente a desaparecer.

A FÚRIA DO DRAGÃO (Jing wu men Fist of Fury, 1972)
País: Hong Kong
Gênero: Ação, Drama, Romance
Duração: 106 min.
Direção: Lo Wei
Elenco: Bruce Lee, Nora Miao, James Tien
Sinopse: Ao retornar para Shangai, um jovem estudante de artes marciais descobre que seu professor de Kung-fu morreu sob misteriosas circunstâncias. Em sua procura pela verdade e desejo de vingança, descobre que uma grande operação de tráfico de drogas, uma escola de lutadores rivais e a tensão entre chineses e japoneses foram os fatores que provocaram a morte de seu mestre.

O VOO DO DRAGÃO (Meng long guo jiang Way of the Dragon, 1972)
País: Hong Kong
Gênero: Ação, Aventura, Comédia
Duração: 99 min.
Direção: Bruce Lee
Elenco: Bruce Lee, Chuck Norris, Nora Miao
Sinopse: Um homem visita seus amigos em seu restaurante na Itália e tem que ajudá-los a se defender contra os brutais mafiosos que os assediam.

O JOGO DA MORTE (Game of Death, 1978)
País: Hong Kong / EUA
Gênero: Ação, Policial, Drama
Duração: 100 min.
Direção: Robert Clouse
Elenco: Bruce Lee, Gig Young, Dean Jagger
Sinopse: Uma estrela de cinema de artes marciais deve fingir sua morte para encontrar as pessoas que estão tentando matá-lo.

O JOGO DA MORTE II (Si wang ta / Game of Death II, 1981)
País: Hong Kong / Coreia do Sul
Gênero: Ação, Policial, Suspense
Duração: 96 min.
Direção: See-Yuen Ng
Elenco: Bruce Lee, Tae-jeong Kim, Jeong-lee Hwang
Sinopse: Depois de Billy Lo ser morto enquanto procurava os assassinos de seu amigo, seu irmão caçula Bobby faz de tudo para levar os seus algozes à justiça.

Sobre a Sato Company
Fundada em 1985 como distribuidora de filmes para homevideo, a Sato Company, com o decorrer do tempo, ampliou negócios, atuando nas áreas de cinema, televisão, OTT (SVOD/TVOD/AVOD), licenciamento de produtos e produção de conteúdos (filmes, séries, formatos et cetera), tornando-se uma empresa 360 graus no seguimento. Como distribuidora, é pioneira e referência em animes e tokusatsu, com produções japonesas como “Akira”, “Ghost in the Shell”, “National Kid”, “Ultraman”, “Jaspion”, “Jiraiya”, dentre muitas outras. Primeira agregadora de conteúdo da Netflix na América Latina (desde 2011), a empresa se destaca por localizar conteúdos de interesse e relevância aos consumidores, tornando-se referência no mercado.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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