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Reviews e Análises

Tom e Jerry – O Filme | Crítica

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A dupla dinâmica volta ao cinema e não são o Batman e o Robin, Tom & Jerry mais uma vez agraciam a telona com sua presença. Digo mais uma vez por eles terem sido originados no cinema em 1940 pelas mentes criativas de William Hanna e Joseph Barbera. Hoje a dupla de gato e rato traz uma experiência fantástica que remete ao saudoso filme Uma Cilada para Roger Rabbit ao envolver filmagens com atores reais e bastante efeitos práticos com desenhos que são adicionados por cima.

Fonte: Cortesia Warner Bros. Pictures © 2020 Warner Bros. Entertainment Inc. All Rights Reserved.

O filme se passa nos tempos modernos onde Kayla (Clöe Grace Moretz), uma jovem ambiciosa que faz de tudo para arrumar um emprego em um hotel em Nova Iorque, acaba se metendo em altas confusões com um ratinho marrom chamado Jerry e seu arquirrival Tom, um gato cinza. O filme conta também com os talentos de Michael Peña, Rob Delaney e Ken Jeong.

O filme revive vários clássicos da animação de Tom & Jerry, trazendo de volta o bulldog Spike, o gato Butch e sua trupe, a gatinha branquinha que é a paixão de tom e muitas piadas que ficam ainda melhores na telona. A integração dos desenhos com os seres humanos e o ambiente ao seu redor está muito bem realizada, um ótimo trabalho da equipe de efeitos práticos. É diversão garantida para toda a família, alegrando as crianças e os pais do mesmo tanto.

Avaliação: 4.5 de 5.
Fonte: Cortesia Warner Bros. Pictures © 2020 Warner Bros. Entertainment Inc. All Rights Reserved.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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Burburinho

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