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Reviews e Análises

Tenet – Crítica

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O título do filme ser um palíndromo encaixa perfeitamente com a trama, e a primeira metade do filme deixa isso bem claro. O Protagonista é apresentado a um mundo onde uma ameaça da terceira guerra mundial está acontecendo na frente dos olhos do mundo. Espionagem internacional é a ponta do iceberg na jornada que somos inseridos junto do Protagonista (John Davis Washington) em sua jornada para salvar o mundo.

Christopher Nolan usa e abusa da tecnologia para trazer seu roteiro para a telona, com câmera lenta, cgi e muita explosão. O filme é repleto de ação, que começa logo nas primeiras cenas, mas não deixa muita coisa sem explicação. Essa quantidade de demonstração e explanação acaba deixando o filme longo, então não beba muita água antes de ir assistir ou vai ficar com vontade de ir ao banheiro no meio do filme.

A trilha sonora segue bem o estilo de Nolan, criada por Ludwig Göransson (Pantera Negra, O Mandaloriano, Creed), em momentos ela lembra a trilha dos dois filmes do Batman do diretor. Kennet Branagh está muito bem no papel de vilão, enquanto John Davis Washington mostra que pode levar um filme de ação nas costas. Robert Pattinson passa boa parte do filme como o parceiro do Protagonista e está bem nas cenas de ação, o que me dá mais esperança nele como o próximo Batman.

Com cenas de luta muito bem ensaiadas e realizadas, o filme prega peças na audiência pela forma que desenrola a trama. A história do filme é pretenciosa, com algumas reviravoltas e quebras de expectativas ela consegue fugir de alguns clichês enquanto se segura fortemente a outros que são essenciais para um bom filme de ação.

O filme não deixa de ter alguns furos de roteiro, erros de montagem e continuidade, mas não é pra isso que se vai ao cinema ver filme de ação e ficção científica.

Avaliação: 4 de 5.

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Reviews e Análises

Alien: Romulus – Crítica

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O mais novo filme da antologia de Alien é muito mais do que o trailer nos promete. Não é uma refilmagem, mas uma continuação direta do primeiro filme, e também dos prequels. Parece até complicado um novo filme da franquia se inserir entre o o filme de Ridley Scott (Alien, O Oitavo Passageiro – 1979) e o de James Cameron (Aliens, O Resgate – 1986) e ainda assim conseguir costurar toda aquela viagem de Prometheus (2012) e Alien: Covenant (2017). Mas Fede Alvarez consegue realizar essa tarefa árdua e nos entregar um baita filme de terror, digno de estar entre os dois primeiros da saga não só na continuidade, mas na qualidade.

O filme segue uma trupe de colonos que tenta sair do planeta onde estão mas sempre acabam tendo que trabalhar mais para a Weyland Yutani e então decidem invadir as ruínas de uma estação espacial para conseguir fugir das garras de “A Companhia”.

O roteiro e a história do filme foram feitos com esmero e são uma belíssima homenagem ao primeiro filme. Alvarez segue a receita de sucesso onde aparecem os face-huggers, alguém é pego, o xenomorfo explode do peito e o caos está instaurado, mas esse é só o arco do monstro. Os arcos das personagens, da Companhia, dos replicantes e das inteligências artificiais preenchem as quase duas horas do longa metragem perfeitamente, sem tempo pra gastar, só com o tempinho de respirar.

Cada personagem é único e tem suas motivações, histórias e perfil bem definidos e que vão evoluindo durante o filme de uma forma que, se não te faz ter afeto pela personagem, te convence completamente dos motivos pelos quais ela faz o que faz.

O filme tem vários easter eggs para os fãs de Aliens e quem tiver o olho bom conseguirá ver coisas como Nostromo, o passarinho que bebe água, e ainda outros que são homenagens explícitas. Temos ainda alguns acenos para os jogos de Alien, principalmente o Alien Isolation.

O elenco está muito bem e é encabeçado por Cailee Spaeny no papel de Rain, uma colona que tem suas quotas aumentadas para o bem da Companhia; e David Jonsson interpreta Andy um andróid resgatado do lixão e com sua programação re-escrita. A trupe de desajustados que se mete em altas confusões começa com Archie Renaux como Tyler um antigo peguete de Rain e líder do grupo, Isabela Merced como Kay a irmã de Tyler, Spike Fearn sendo Bjorn o amigo merdeiro e Aileen Wu no papel de Navarro a piloto da espaçonave.

Preciso falar aqui que, sim o filme tem seus jump-scares, mas nenhum deles é gratuito ou utilizado só porque ficou tanto tempo sem um sustinho. Alien: Romulus se segura em seu ótimo roteiro pra entregar um terror psicológico, um thriller onde a cada passo rumo à liberdade e a salvação é encontrado com um tropeço alienígena e com fome de carne humana. Angustiante na medida certa.

Outra parte que se destaca no filme é a cinematografia e os efeitos práticos, especiais e visuais. Com tomadas que parecem quadros, tamanha é a beleza do que é projetado na tela. Em diversos momentos me vi admirando a beleza do filme. E antes da nota tenho a obrigação de falar da trilha sonora de Benjamin Wallfish que leva o público exatamente aonde o diretor precisa e encaixa os temas originais da saga perfeitamente.

Avaliação: 4.5 de 5.
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Burburinho

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