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Reviews e Análises

Super Quem? – Crítica

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Baita filme divertido. De super herói satirizando a DC e a Marvel, cujo maior poder é a sorte e a coincidência. Mas é uma baita comédia que merece sim aquela pipoca com os amigos ou o par romântico. Esse filme não me prometeu nada, mas me entregou uma hora e meia de diversão de qualidade. Mas vamos lá.

Cedric Como Badman, “Super Quem?”, Paris Filmes, 2022

Filme dirigido por Philippe Lacheau que faz escolhas muito felizes na sua direção e manteve um ritmo maravilhoso e execuções muito assertivas. Tem na sua trajetória os filmes “Babá fora de controle”, 2014, “Baba fora de controle: operação Brasil”, 2015, e “Alibi.com”, 2017. Comédia é uma arte que esse rapaz realmente faz bem. E inclusive de dentro porque além de dirigir ele também atua em muitas das suas produções e nesta não é diferente.

No roteiro, além de Philippe, assinam também Pierre Dudan, que foi responsável por “Épouse-moi mon pote”, 2017, “Nick Larson et le parfum de cupidon”, 2018; e Julien Arruti, responsável por “Baba fora de controle: operação Brasil”, 2015, “Nick Larson et le parfum de cupidon”, 2018. As cenas são muito bem escritas e você tem desde piadas mais simples e até “bobas” a piadas mais elaboradas e bem construídas. Não deixa a desejar e nem apela para a vulgaridade como solução do humor.

“Super quem?”, Paris Filmes, 2022

O elenco está muito bem escolhido e faz um trabalho excelente. Temos Philippe Lacheau no papel principal de Cedric, Julien Arruti como Seb e Tarek Boudali (“Épouse-moi mon pote”, 2017, “Baba fora de controle: operação Brasil”, 2015) como Adam, temos também Élodie Fountan ( “Nick Larson et le parfum de cupidon”, 2018, “QUe mal eu fiz, Deus? 2”, 2019) no papel da irmã de Cedric chamada Éléonore. E outros atores que fazem um trabalho excelente.

“Super quem?”, Paris Filmes, 2022

Mas o que você quer saber é: do que se trata esse filme? Bom, a his´toria começa nos aPresentando Cedric em uma reunião onde ele possivelmente vá interpretar um “super Herói” novo no cinema. Esse jovem, apresenta uma leve dificuldade de ter moral na sua família e seus amigos. Graças a um empurrãozinho do destino, ele consegue o papel, mas na sua primeira semana de gravação ele sofre um acidente e perde a memória. Com apenas alguns fragmentos e pistas ele começa a lembrar de sua identidade, pórem um pouco diferente da realidade. E isso o coloca em situações perigosas, inclusive no centro de uma investigação de um grande criminoso do país. Não vou contar mais pra não estragar a experiência, mas digo que tem homenagens maravilhosas.

Essa crítica da um belo 4 de 5 para esse filme.

Avaliação: 4 de 5.

O filme estréia 27 de outubro nos cinemas.

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Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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