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Resistência – Crítica

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Controle sua expectativa e vá com mais peito aberto pra assistir esse filme, pois ele não fala de nenhum lugar de uma galáxia distante, nem contra o império. Porém surpreende muito em todas as esferas que o filme apresenta. De fácil compreensão, temática profunda e ótima qualidade de execução, “Resistência” chega ao cinema com uma visão necessária. Já vou dizer, te coloca muitos dilemas morais para você pensar rápido.

“Resistência”, Disney studios, 2023

Sob a direção de Gareth Edwards, o filme tem uma qualidade visual incrível, uma fotografia impactante e um som fenomenal. Sendo o mesmo diretor de “Monstros” de 2010, “Godzilla” de 2014 e “Rogue One: Uma história Star Wars” de 2016, você já tem uma noção da mão de condução do rapaz. E não deixa em nada a desejar. Estava pensando se o filme não estava longo demais ou até perdendo o ritmo em alguns momentos, mas daí eu percebo o trabalho em valorizar a dramaticidade e os picos dramáticos. E quando tem ação também… é de inquietar na cadeira.

Já o roteiro tem a assinatura de Chris Weitz, mesmo de “Rogue One: uma história Star Wars” de 2016, junto com Gareth Edwards. Este roteiro chama a atenção pois é simples e complexo. Simples de linearidade, falas descomplicadas ao apresentar conceitos complicados. Porém complexo pois traz várias temáticas delicadas e questionamentos importantes para este tempo e o futuro com as IAs. Mas que parece uma versão atualizada e futurista de “O rapto do menino dourado”, isso parece.

O elenco está espetacular! Atuação surpreendente que valoriza a história e muito. Com as atuações de John David Washington como Joshua, de Madeleine Yuna Voyles como Alphie, Gemma Chan como Maya e Allison Janney como Coronel Howell no time principal, temos uma presença de tela que prende. Foi extraído um trabalho dedicado dos atores, que se não alcançado neste filme, tinha virado galhofa.

“Resistência”, Disney Studios, 2023

O filme fala sobre a briga dos humanos contra um grupo produtores de inteligências artificiais livres do controle do governo. Esta resistência busca o direito de igualdade entre humanos, androides e simbióticos, porém estão sendo caçados por serem responsáveis pela detonação de uma bomba nuclear no centro de Los Angeles, EUA. Como contra ofensiva, o governo tem uma base aérea gigante pairando na estratosfera que além de escanear, manda bombas potentes sobre o alvo. A coisa se agrava pelo fato do governo ter uma informação que diz “Eles estão construindo uma arma muito mais poderosa e que pode destruir o planeta”. Pronto, era o que faltava pra engrossar o caldo.

A nota desta crítica é 5 de 5 e ponto.

O filme estreia dia 28 de setembro nos cinemas.

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Ainda Estou Aqui – Crítica

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ainda estou aqui

Existem alguns filmes que ao assistirmos apenas os primeiros dez minutos já temos a percepção de estarmos diante de um clássico ou de uma obra-prima. É o caso de O Poderoso Chefão, por exemplo. Ou de Cidade de Deus, para trazer mais perto da nossa realidade brasileira. Não é o caso de Ainda Estou Aqui, novo filme de Walter Salles que chega aos cinemas dia 7 de novembro.

Não. Ainda Estou Aqui demora um pouco mais para percebermos que estamos diante de um dos melhores filmes brasileiros já feitos. E isso é fácil de entender, simplesmente porque a história é contada no tempo dela, sem pressa de acontecer. Mas quando você chegar na cena em que a personagem principal se vê presa, você não vai esquecer desse filme nunca mais na sua vida.

Baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da família de Marcelo, que em 1970 passou pela traumatizante experiência de ter o pai, o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, simplesmente levado arbitrariamente pela Ditadura Militar e nunca mais retornar.

Ainda Estou Aqui começa te estabelecendo como um observador da família. E como ele leva tempo para te mostrar todo o cotidiano e te apresenta os personagens aos poucos, o espectador vai se tornando parte daquele núcleo familiar. Quando as coisas vão ficando sinistras, você já está envolvido e consegue sentir a mesma angústia e desespero que a família sentiu.

Fernanda Torres está simplesmente deslumbrante como Eunice Paiva. Forte, aguerrida, destemida, o que essa mulher aguentou não foi brincadeira. E Fernanda transmite isso como nenhuma outra atriz seria capaz. Selton Mello interpreta Rubens Paiva com muita simpatia e tenacidade. Simples sem ser simplório. Você literalmente quer ser amigo dele.

O elenco da família, crianças e adolescentes também está simplesmente perfeito. Todos impecáveis, assim como todo o elenco de apoio. Destaque também para a ponta da diva Fernanda Montenegro, como a Eunice idosa que, em no máximo cinco minutos de tela e sem dizer uma palavra, mostra porque é a maior atriz de todos os tempos.

Com um roteiro muito bem escrito e uma direção impecável, aliados a uma fotografia perfeita, é impossível apontar qualquer defeito neste filme. Com uma temática ainda necessária nos dias de hoje, é um dever cívico assistir a Ainda Estou Aqui, o melhor filme de 2024, sem sombra de dúvida.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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