Reviews e Análises
O Palestrante – Crítica
O Palestrante conta a história de Guilherme (Fábio Porchat), funcionário demitido de uma empresa que, ao viajar para o Rio de Janeiro para assinar a papelada de sua demissão acaba assumindo, no aeroporto a identidade de Marcelo, palestrante motivacional que era esperado por Denise (Dani Calabresa). Denise tinha contratado Marcelo para realizar uma série de palestras para a sua empresa que está tendo problemas de relacionamento entre os funcionários. Guilherme então, sem saber o que está fazendo, precisa contornar a situação e ser um palestrante e no processo vai aprender que o tal do Marcelo na verdade vai transformar a sua vida.
Roteiro clichê de filme de sessão da tarde não é? Já vimos inúmeras vezes essa história de uma pessoa que se passa por outra e acaba se metendo em altas confusões até ser transformado pelo processo como um todo e no final tudo dá certo. Pois é. Mesmo assim, O Palestrante funciona muito bem. O texto de Porchat e de Cláudia Jouvin é muito bom e as piadas em sua maioria são muito engraçadas.
O elenco de comediantes também está muito afiado. Apesar de ninguém ali estar interpretando Shakespeare, todos fazem o seu trabalho muito bem, com destaque para os coadjuvantes Otávio Müller e Paulo Vieira, sempre divertidos.
No fim das contas, O Palestrante é uma comédia despretensiosa que cumpre muito bem o seu papel: divertir. Mesmo que você já tenha visto esse filme.
Reviews e Análises
O Dublê – Crítica
Estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, O Dublê é uma comédia romântica pra macho. Sério, por ser a história de um dublê (Gosling) tentando reconquistar sua paixão, uma diretora em seu filme de estréia (Blunt), ele é repleto de cenas de ação e agrada a todos.
O filme circula a personagem Colt Stevens (Gosling) que é resgatado ao cargo de dublê e se mete em altas aventuras para resgatar Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson) que se meteu com uma turminha da pesada. E sim, essa descrição sessão da tarde define muito bem o filme: diversão garantida pro casal.
Dirigido por David Leitch (Trem Bala, Atômica) o filme já vem com um pedigree de filmes de ação de qualidade e é repleto de easter eggs para as séries de dublê dos anos 80 e 90. Fique atento para a trilha e efeitos sonoros! O roteiro é bem fechadinho, e encaixa bem cenas emotivas com perseguição de carro, explosões e até cachorros treinados.
Ryan Gosling carrega o filme nas costas (com uma grande ajuda da equipe de dublês), mas isso não ofusca as boas atuações do resto do elenco que em alguns lugares roubam merecidamente a cena. Emily Blunt dá a vida ao par romântico de Colt Stevens, Judy Moreno, e eleva o filme com uma personagem que todos amam já de início.
Hannah Waddingham como Gail Meyer está quase irreconhecível e entrega uma produtora de Hollywood fantástica. Já Tom Ryder é rapidamente odiado pela maravilhosa atuação de Aaron Taylor-Johnson. Não posso deixar de falar de Winston Duke (Pantera Negra, Nós) no papel de Dan Tucker que – além de distribuir bolachas – é um ótimo alívio cômico.
O Dublê é uma comédia romântica repleta de ação que vai agradar a todos os casais. Um filme divertido, leve, engraçado e emocionante na medida certa.
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