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Reviews e Análises

Mundo em Caos – Crítica

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Baseado no livro O Motivo de Patrick Ness, o filme segue a vida de Todd Hewitt (Tom Holland) em um mundo onde as mulheres desapareceram até o momento que Viola (Daisy Ridley) aterrissa no planeta. Pra piorar as coisas nesse planeta os pensamentos dos homens são audíveis aos demais e ainda são projetados holograficamente, a isso é dado o nome de ruído.

Com efeitos especiais extremamente bem realizados, um roteiro cheio de intrigas e ação o filme entrega um prato cheio de entretenimento. Dirigido por Doug Liman e adaptado para as telonas por Patrick Ness e Christopher Ford, o filme lança o público a um futuro distante e crível onde a humanidade está populando o universo. Nenhuma explicação é dada sobre como funciona o ruído ou o porquê ele não funciona com mulheres, e é algo que não precisa de explicação, pois a trama funciona muito bem sem isso.

Mads Mikkelsen rouba as cenas como o Prefeito Prentiss, o vilão que controla a vila inteira com sua eloquência. Completando o elenco temos Demián Bichir, David Oyelowo, Kurt Sutter, Cynthia Erivo, Bethany Anne Lind e Nick Jonas.

Um filme instigante e divertido, com uma ótima mistura de ação e drama. Recomendado para todas audiências.

Avaliação: 4 de 5.
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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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