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Reviews e Análises

Monster Hunter – Crítica

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O novo filme do casal Paul W. S. Anderson e Milla Jovovich responde questões que nunca pensamos antes, tal qual “Como matar um monstro gigante no combate corpo a corpo?” Baseado no videogame homônimo da Capcon, Monster Hunter é caracterizado por armas gigantes para matar animais maiores ainda.

Monster Hunter e suas armas gigantescas
Fonte: Distribuição

No filme, um grupo de soldados da ONU está procurando um comboio sumido e acaba sendo transportado para um mundo novo. Lá, Artemis (Milla Jovovich) se vê na pele de Bear Grylls e responsável pela sobrevivência de seu time num mundo inóspito onde todos os animais querem jantar os seres humanos.

O Caçador (Tony Jaa) tenta ajudar, e traz o que é a melhor parte do roteiro na minha opinião: Artemis e o Caçador não falam a mesma língua e tem que se virar na mímica e na confiança. Essa dinâmica rende algumas risadas e até eleva o roteiro que se apoia muito nas cenas de ação e nos monstros gigantes para segurar o filme.

Temos ainda a participação de Ron Perlman como o Almirante, sendo mais uma vez Ron Perlman no cinema. E, fechando o elenco que aparece muito rápido na tela temos T.I., Diego Boneta, Meagan Good, Josh Helman, Jin Au-Yeung, Hirona Yamazaki, Jannik Schümann e Nanda Costa.

Fonte: Distribuição

O filme é mais uma obra com selo Paul W. S. Anderson de qualidade: muita ação, roteiro pra levar de uma explosão para a próxima. Com cenas que remetem diretamente a incongruência de um jogo com monstros gigantes. Literalmente vemos Milla Jovovich usar as Blade of Chaos (God of War) para bater nas canelas de monstros gigantes…

Avaliação: 2.5 de 5.
Monster Hunter

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2 Comments

2 Comments

  1. Simões Neto

    25 de fevereiro de 2021 at 16:06

    Não dá pra esperar “muito roteiro” num filme desses. Só espero que seja divertido.

  2. Baconzitos

    25 de fevereiro de 2021 at 16:41

    É divertido, Flodoaldo. Pode ir, vale o ingresso

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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